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📚 Jesus: O Deus Encarnado

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📚 A Conspiração das Eras

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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟰𝟭

 𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟰𝟭


  "𝘕𝘦𝘯𝘩𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘴𝘦 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴." Hebreus 4:13


  Aqui, é destacada a onisciência de Deus, ou seja, a Sua capacidade de saber e perceber todas as coisas, de forma absoluta e irrestrita. Não importa onde a criatura esteja ou o que faça, Deus a conhece completamente e não pode ser enganado ou ocultado. A ênfase está na total transparência diante de Deus, que não pode ser enganado por qualquer tentativa de esconderijo ou disfarce.


  "𝘈𝘥𝘢̃𝘰 𝘦 𝘌𝘷𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘥𝘦𝘳𝘢𝘮-𝘴𝘦 𝘭𝘰𝘯𝘨𝘦 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴." Gênesis 3:8-9


  Esse texto descreve Adão e Eva tentando se esconder de Deus após o pecado no Jardim do Éden. Eles tentam fugir da presença de Deus por causa da vergonha de sua desobediência. Este ato de tentar se esconder revela a tentativa humana de escapar da responsabilidade e da consequência do pecado. No entanto, como será destacado, essa tentativa é ineficaz diante da onisciência de Deus. Ou seja, ao ler esse texto, já derruba mais esse post de mais um cético genérico.


𝙍𝙚𝙛𝙪𝙩𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖 𝙖𝙡𝙚𝙜𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙘𝙚́𝙩𝙞𝙘𝙖


   O cético sugere que há uma contradição entre Hebreus 4:13 e Gênesis 3:8-9, já que Hebreus afirma que ninguém pode se esconder de Deus, enquanto Gênesis mostra Adão e Eva tentando fazê-lo. Na real, não há uma contradição aqui. A explicação está na forma como entendemos o contexto.


   A ação de Adão e Eva em Gênesis 3 não é um desafio à onisciência de Deus, mas sim um reflexo da tentativa humana de evitar a vergonha e a culpa associadas ao pecado. Eles sabiam, instintivamente, que estavam expostos diante de Deus, mas, em um impulso de fuga, tentaram se esconder. Isso ilustra a futilidade da tentativa humana de esconder-se de Deus, pois, apesar de tentarem se esconder fisicamente, não podiam escapar da presença de Deus.

 

   Hebreus 4:13, por outro lado, ensina que não há nenhum esconderijo possível onde uma criatura possa se ocultar de Deus. A ênfase está na inabilidade das criaturas de escapar do conhecimento e julgamento divinos. O versículo de Gênesis, embora descreva a tentativa de Adão e Eva de se esconder, não contradiz a ideia de que Deus sabe de todas as coisas. O ato de esconder-se é, na verdade, uma reação do ser humano à culpa, mas não implica que, de fato, algo pudesse ser ocultado de Deus.


   Não há onde esconder-se de Deus, uma vez que Ele é onisciente. A tentativa de Adão e Eva de se esconder simboliza a luta interna do ser humano com a culpa e o pecado, e, ao mesmo tempo, demonstra que não há como escapar do confronto com a verdade diante de Deus. A tentativa deles de se esconder nos ensina que, embora o ser humano tente fugir da responsabilidade, Deus sempre nos encontra e está ciente de tudo que fazemos.


𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝘀𝗮̃𝗼


   A comparação entre Hebreus 4:13 e Gênesis 3:8-9 não leva a uma contradição, mas a uma compreensão mais profunda da natureza humana e de Deus. Hebreus 4:13 enfatiza a onisciência divina, enquanto Gênesis 3:8-9 ilustra a tentativa humana de fugir da vergonha do pecado, que é inútil. Em última análise, esses dois versículos se complementam, não se contradizem. Tenta na próxima, ateus de internet!


𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

O Inferno é Gerenciado por Terceirização, e o Diabo é Apenas um "Funcionário"

 O Inferno é Gerenciado por Terceirização, e o Diabo é Apenas um "Funcionário"


   O algoritmo do Instagram, sempre surpreendente, decidiu recentemente que eu precisava de uma dose de teologia cômica, entregando-me um trecho do stand-up (?) de Arthur Petry. A piada tem como premissa: "Eu não entendo essa lógica. Você fez tudo que Deus não gosta, então você vai para o inferno, que é onde está o demônio, que é o rival de Deus... E aí ele te pune porque você desrespeitou o maior inimigo dele?". Claro, ninguém em sã consciência leva a sério uma piada de stand-up sobre a administração do Inferno. O comediante até se corrige de forma hilária, sugerindo que o Diabo deveria "tratar bem pra caralho" os condenados, afinal, eles fizeram a vontade dele ao desobedecer a Deus. Ele questiona se o Diabo já pensou que está "trabalhando para o seu maior inimigo". A questão é que, para além da risada, essa ironia representa a exata confusão conceitual que pode soar como uma "argumentação" válida na cabeça de um neo-ateu adolescente ou de alguém que nunca parou para estudar o que é de fato o Inferno. Vamos, então, responder a essa suposta "lógica revolucionária": a de que o Diabo, sendo o inimigo de Deus, deveria premiar Seus desobedientes. O problema do ateu, e de quem leva essa piada a sério, é que ele projeta a dinâmica de uma rivalidade empresarial ou política sobre um cenário que é, biblicamente, uma questão de Justiça Divina.


O Inferno é Gerenciado por Terceirização, e o Diabo é Apenas um "Funcionário"


   É compreensível que a mente lógica do nosso amigo ateu se confunda com a dinâmica infernal, pois ele está tentando aplicar a lógica de uma rivalidade empresarial a um cenário metafísico onde o controle é monopólio divino. A ideia de um demônio que te pune por desrespeitar seu "maior inimigo" (Deus) é, de fato, uma ótima piada, mas é baseada em uma premissa fundamentalmente falha. Sejamos irônicos: o ateu sugere que o Diabo deveria tratar bem os condenados, afinal, eles fizeram "o que ele queria fazer com Deus", revolucionar o inferno, talvez?. Ah, a doce ilusão de que o Diabo é um CEO rebelde com um plano de carreira! Mas, na verdade, o Diabo está longe de ser o "gerente" ou o "proprietário" do Inferno. Ele é apenas um dos residentes mais ilustres e, ironicamente, um dos mais atormentados.

   O Inferno é um lugar criado e governado por Deus. É o local de castigo eterno destinado ao Diabo, seus anjos e aos não-salvos. Satan não é o rei que fica dando ordens; ele e seus demônios serão lançados no Lago de Fogo e atormentados "para todo o sempre". Portanto, o Diabo não está "trabalhando para o seu maior inimigo"; ele está sendo castigado por ele! O Inferno não é a "sede" da oposição, mas sim a prisão de segurança máxima administrada pela Justiça Divina. A punição é a manifestação da ira e da justiça de Deus, não a vingança do Diabo. A ideia de que ele "precisa tratar bem pra caralho" os condenados é uma hilária inversão: ele não é o anfitrião, mas um colega de cela em sofrimento perpétuo.


Comentário 1: Se o Diabo pune as pessoas ruins, então ele é bom?


   Aqui estou para responder comentários desse post. Essa é uma pergunta clássica que decorre da confusão acima!

    O Diabo não é bom, nem age com "bondade" ao punir. O pressuposto de que ele pune é incorreto. O Inferno é a separação eterna da presença de Deus e a manifestação da Sua justiça. O tormento é imposto por Deus, e a presença do Diabo é, na verdade, parte do castigo, não a fonte autônoma dele.

    O Diabo e seus demônios não governam o Inferno; eles são condenados a ele. O sofrimento no Inferno é a consequência da escolha humana de rejeitar Deus e a manifestação da justiça divina. Portanto, a função de Satan é ser um dos atormentados, e sua presença lá é um reflexo do juízo de Deus sobre o mal, não uma prova de sua "bondade" ou de um acordo de cavalheiros com o Paraíso.


Comentário 2: Se vc faz oq o diabo quer, vc tem que ser tratado igual rei por ele


   Essa é a continuação da piada que confunde a dinâmica do mal com uma recompensa de fidelidade! A premissa aqui é: já que você desobedeceu a Deus (o que o Diabo quer), o Diabo deve te recompensar com tratamento real. Essa ideia faz sentido se o Diabo fosse um líder de facção tentando recrutar seguidores com promessas de poder e conforto. Mas o Inferno, não é um clube de vilões com benefícios exclusivos; é uma prisão. O Diabo não é um rei, mas um prisioneiro notório que não tem o poder de recompensar ninguém. Na verdade, ao "fazer o que o Diabo quer" (pecar e rejeitar Deus), você está apenas assinando seu próprio mandado de prisão para a mesma penitenciária onde ele já reside. O objetivo do Diabo não é te fazer um "rei", mas sim te fazer cair e sofrer a mesma condenação que ele. Ele é descrito como o tentador e o acusador, cujo único desejo é roubar, matar e destruir a humanidade. O Diabo não está distribuindo coroas, mas sim garantindo que você experimente a separação eterna de Deus, o que constitui o castigo do Inferno.

    Se você "faz o que o Diabo quer", você não é tratado como rei; você é tratado como um troféu que ele pode levar consigo para o mesmo lugar de tormento. Ele não te recompensa; ele te acompanha na condenação. Portanto, a coroa que você ganha não é de ouro, mas sim a coroa de espinhos da desgraça eterna.


Nicolas Breno

   

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Resposta ao Propagador da Real e seu Pensamento Ariano de Deus

 Resposta ao Propagador da Real e seu Pensamento Ariano de Deus


   A pessoa por trás da página "O propagador da Real", comenta sobre uma questão central, apoiando-se em passagens da Oração Sacerdotal de Yeshua (João 17:1-3 e 17:25) para argumentar que Yeshua não é Deus, mas sim um ser distinto e subordinado, o Filho "enviado". Sua premissa é que, ao se dirigir ao Pai como o "único Deus verdadeiro", Yeshua estaria negando sua própria divindade e refutando a ideia de uma Trindade. Abaixo vou deixar exatamente o que ele escreve: 


   Yeshua não é Deus, é o seu Unigênito, Yeshua sempre deixou claro que Não era Deus e sim o seu Filho enviado *. [...]

   * - "Pai justo, o mundo não Te tem conhecido; Eu, porém, Te conheci, assim como estes entenderam que Tu me enviaste." (Yehokhanan / João 17 : 25)


" Yeshua  falou assim e, levantando seus olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a Ti;

Assim como lhe Deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.

E a vida eterna é esta: que te conheçam, A TI SÓ, por ÚNICO DEUS VERDADEIRO,  e a Yeshua HaMashiach (Jesus, O Cristo), a quem enviaste.

(Yehokhanan / João 17 : 1 - 3)


   Essa interpretação, embora aparentemente direta, negligencia um princípio fundamental que meu livro "Jesus: O Deus Encarnado" e as Escrituras estabelecem como central para a compreensão da pessoa de Cristo: a realidade da Encarnação e a consequente subordinação voluntária e temporária de Jesus em sua forma humana.

   Vamos analisar os textos!


1. João 17:1-3: "Que te conheçam, A TI SÓ, por ÚNICO DEUS VERDADEIRO, e a Yeshua HaMashiach, a quem enviaste."


   Este é o cerne do argumento unitarista. No entanto, o erro de interpretação reside em desconsiderar o contexto imediato da oração e a natureza da encarnação de Yeshua.


   Contexto da Oração Sacerdotal: Yeshua está prestes a enfrentar a cruz. Ele está orando como o Homem-Deus, o Messias encarnado, que assumiu a forma de servo para cumprir a vontade do Pai. É crucial entender que, ao se encarnar, Jesus voluntariamente assumiu uma posição de subordinação ao Pai. Ele se esvaziou de Sua glória externa (Filipenses 2:6-8) e viveu como um homem, totalmente dependente do Pai.

   Como eu explico na Conclusão do meu livro, "Jesus era subordinado ao Pai porque estava em carne". Sua humanidade não era uma "fachada", mas uma realidade. Quando Ele se refere ao Pai como o "Único Deus Verdadeiro", Ele o faz a partir de sua perspectiva encarnada, distinguindo Sua Pessoa humana do Pai, que permanece em Sua plenitude divina não-encarnada. Ele está se referindo à fonte primária da divindade e da autoridade.

   A oração de Yeshua não nega Sua divindade, mas sim ressalta Seu papel único como o mediador e revelador desse Deus. Ninguém pode conhecer o Pai, o "Único Deus Verdadeiro", exceto por meio do Filho. Yeshua não está dizendo que Ele não é Deus, mas que o Pai é o único Deus que O enviou, e que a vida eterna está em conhecer a ambos: o Pai e Aquele a quem Ele enviou. Não é uma negação de Sua divindade, mas uma afirmação de Sua missão messiânica e de Sua relação íntima e filial com o Pai. É como um embaixador que diz: "Conhecer o presidente do meu país é essencial", sem negar que ele mesmo é um representante oficial e parte integrante do governo. Yeshua é o "Deus manifestado na carne" (1 Timóteo 3:16), o reflexo exato da glória do Pai (Hebreus 1:3).


2. João 17:25: "Pai justo, o mundo não Te tem conhecido; Eu, porém, Te conheci, assim como estes entenderam que Tu me enviaste."


   Aqui, o comentarista foca na frase "Tu me enviaste" como prova da não-divindade de Yeshua. Novamente, essa é uma visão limitada pela perspectiva da Encarnação.


   O ato de "enviar" não implica inferioridade essencial, mas sim uma missão e um papel dentro do plano divino. O próprio Pai "enviou" o Filho para o mundo (João 3:16). Isso não significa que o Filho seja de uma natureza diferente ou inferior ao Pai. Significa que o Filho aceitou uma missão específica que exigia que Ele assumisse a forma humana e operasse dentro de certas limitações temporais e espaciais.

   Em "Jesus: O Deus Encarnado", eu discuto como a encarnação foi um "abaixamento" voluntário. "Ele era e é forma limitada de ensinar gente limitada da época como se portar perante ao Deus Único". A frase "Tu me enviaste" de Yeshua é a perfeita descrição dessa missão: Ele foi enviado como o Messias, o Redentor, o revelador do Pai, para viver uma vida humana perfeita, morrer e ressuscitar. Essa missão exigia que Ele operasse como o Filho enviado, e não como o Pai.


A Harmonia com a Divindade de Yeshua: Indo Além da Oração Sacerdotal


   Os versículos de João 17, quando corretamente interpretados, não contradizem a divindade de Yeshua, mas a complementam ao revelar a dinâmica da relação entre Pai e Filho dentro do plano da salvação.

   Meu livro demonstra exaustivamente que a divindade de Jesus não se baseia em um ou dois versículos isolados, mas é um tema recorrente e inegável em toda a Escritura:


João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (Parte 5, meu livro)


João 10:30: "Eu e o Pai somos um." (Parte 5, meu livro)


João 8:58: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou." (Parte 5, meu livro) – uma clara alusão ao nome de YHWH em Êxodo 3:14.


Aplicação de Textos YHWH a Yeshua: Meu Apêndice detalha como os apóstolos atribuem a Yeshua atributos e profecias do Antigo Testamento que eram exclusiva de YHWH (Isaías 8:13-14 e 1 Pedro 2:7-8; Zacarias 12:10 e João 19:33-37; Isaías 40:3 e Mateus 3:3), solidificando a co-igualdade divina.


  A Oração Sacerdotal, portanto, não é uma negação da divindade de Yeshua, mas sim uma profunda expressão de Sua relação com o Pai no contexto de Sua missão encarnada. Ela nos revela a humildade do Deus que se fez homem para nos reconciliar com o Pai, aquele a quem Ele veio revelar. Reconhecer Yeshua como o Deus Encarnado, o YHWH que desceu em carne, é o verdadeiro caminho para a vida eterna, pois é Nele que conhecemos tanto o Pai quanto o Filho, o único Deus verdadeiro manifestado em toda a Sua glória e amor.


Nicolas Breno


 

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

A Invenção Jurássica: A Farsa dos Dinossauros como Pilar da Engenharia Social Evolucionista

 A Invenção Jurássica: A Farsa dos Dinossauros como Pilar da Engenharia Social Evolucionista



A narrativa hegemônica, ensinada exaustivamente nas escolas e propagada pela mídia mainstream, sustenta que répteis gigantescos dominaram a Terra há milhões de anos. Museus, filmes de Hollywood e currículos educacionais em todo o mundo apresentam essas criaturas como evidências irrefutáveis de um processo evolutivo lento e gradual.
Para quem está despertos, e baseado em evidências históricas, biomecânicas e documentais, nos revela uma realidade bem distinta: a existência dos "dinossauros" não passa de uma construção artificial. Trata-se de uma fábula moderna, forjada no século XIX para sustentar a Teoria da Evolução, promover agendas ideológicas materialistas e manter a doutrinação do sistema educacional.

A Origem da Invenção: Especulação Antes da Evidência

O primeiro e mais forte indício de que o conceito de "dinossauro" é uma fabricação encontra-se na sua própria gênese. Tecnicamente, a paleontologia dos dinossauros começou com especulações, não com fatos empíricos.
O termo Dinosauria foi cunhado em 1842 por Sir Richard Owen, um ocultista e membro da maçônica Royal Society, além de superintendente do Museu Britânico de História Natural. O ponto crucial é que Owen categorizou e nomeou esses seres antes mesmo da descoberta de qualquer esqueleto completo. Ele baseou sua definição em fragmentos ósseos incompletos de apenas três espécies (Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus), admitindo que eram "espécimes fragmentários" incapazes de fornecer uma imagem clara da anatomia real. Não é coincidência que essa "descoberta" conceitual tenha surgido exatamente quando o darwinismo precisava desesperadamente de validação. A Teoria da Evolução, pré-formulada por Erasmus Darwin e popularizada por seu neto, Charles Darwin, carecia de "elos perdidos" para explicar transições evolutivas improváveis. Os dinossauros foram, portanto, inventados para serem os "monstros de Frankenstein" necessários para preencher essas lacunas e legitimar a nova intrujice intelectual do século XIX.

O Silêncio Histórico

Há uma discrepância fundamental que raramente é questionada: por que, em milênios de exploração humana por civilizações na Europa, Ásia, África e Américas, nenhum registro de ossos de dinossauros foi reportado antes de 1800? Tribos indígenas americanas, que viveram sobre esses solos por séculos, não possuem tradições sobre esses "dragões" subterrâneos. Subitamente, no auge da necessidade de provar a evolução, ocorre uma "explosão" de descobertas em regiões já habitadas. Isso sugere não uma revelação científica orgânica, mas uma orquestração deliberada.

A Indústria da Fraude: Do Archaeoraptor às Guerras dos Ossos

A história da paleontologia é, em grande parte, uma história de fraudes fabricadas para validar teorias pré-concebidas. Um exemplo flagrante e moderno ocorreu em 15 de outubro de 1999, quando a National Geographic Society anunciou o Archaeoraptor como um "elo perdido" de 125 milhões de anos entre dinossauros e pássaros. A descoberta visava cimentar a tese evolutiva. Entretanto, Xu Xing, cientista chinês, desmascarou a farsa ao provar que o Archaeoraptor era uma quimera: alguém havia colado a cauda de um réptil no corpo de um pássaro fossilizado. O caso, ridicularizado como a "Galinha de Piltdown", expõe o modus operandi do sistema: fabricar evidências a qualquer custo. Se instituições renomadas promoveram tal fraude no final do século XX, o que dizer das famosas "Guerras dos Ossos" do século XIX? Rivais como Edward Drinker Cope e Othniel Marsh destruíam ossos e fabricavam espécies inteiras para ganhar prestígio e financiamento. Das 136 espécies que alegaram descobrir, apenas 32 são consideradas "válidas" hoje; o resto eram fraudes ou erros grosseiros. Nenhum deles encontrou um esqueleto completo; todo o trabalho foi baseado em reconstruções hipotéticas.

A Ilusão dos Museus e a Reconstrução Artificial

O público geral acredita que os esqueletos expostos em museus são ossos reais, antigos e petrificados. A realidade é diferente: a vasta maioria dessas exposições consiste em réplicas de gesso, silicone e resina. Empresas como a Zigong Dino Ocean Art Company fornecem esqueletos "ultra-realistas" feitos de ossos triturados de animais modernos misturados com cola. As instituições alegam que os ossos reais são "frágeis demais" ou "pesados demais" para montagem, mantendo os supostos originais trancados em cofres, longe de qualquer análise independente. Muitas vezes, espécies inteiras são reconstruídas a partir de fragmentos mínimos, como um dente ou um pedaço de mandíbula. Como questiona Robin Koefoed, é impossível reconstruir a anatomia, o comportamento e a ecologia de um animal inteiro baseando-se em um dente. O Hadrosaurus foulkii, por exemplo, foi exibido com um crânio inventado por artistas a partir de um iguana, provando que a imaginação artística tem mais peso que a ciência nesses modelos.

Inconsistências Biomecânicas e o Paradoxo Físico

Do ponto de vista da engenharia biomecânica, muitos dinossauros violam as leis da física. Seres bípedes gigantescos como o Tiranossauro Rex, com cabeças enormes e troncos inclinados, seriam estruturalmente instáveis. Cálculos de estresse indicam que seus ossos quebrariam sob o próprio peso se tentassem se mover com a agilidade retratada no cinema. Existe um paradoxo claro: para serem biologicamente viáveis, esses animais precisariam ser lentos e pesados; para se encaixarem na narrativa de predadores ágeis e dominantes, precisariam desafiar a gravidade deles. A ideia de tais criaturas correndo e caçando é uma fantasia cinematográfica, não uma possibilidade biológica realista.

Conclusão: Realidade vs. Ficção Evolucionista

É inegável que existiram grandes animais na antiguidade, diferentes da fauna atual. As Escrituras Sagradas descrevem o Behemoth (Jó 40), uma criatura herbívora com cauda como cedro e ossos como barras de ferro. Contudo, reconhecer a existência de uma megafauna extinta é diferente de aceitar o dogma dos "dinossauros", répteis de milhões de anos criados para validar a cronologia evolucionista.

A "Era dos Dinossauros" é um produto de marketing e engenharia social. É sustentada por Hollywood, pela academia financiada e pela mídia para perpetuar uma visão de mundo materialista que tenta desacreditar a narrativa bíblica e a ideia de um Criador.
Ao questionar essa narrativa e investigar as origens duvidosas (Richard Owen e a Royal Society), as fraudes comprovadas (Archaeoraptor, Homem de Piltdown) e a falta de evidências físicas acessíveis, torna-se claro que os dinossauros, como nos são apresentados, nunca existiram. São ídolos modernos de uma ciência que abandonou a busca pela verdade em favor da manutenção de um paradigma ideológico.

Nicolas Breno

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Por que a "Escolha" não Substitui a Humanidade - Um texto contra o aborto

 Por que a "Escolha" não Substitui a Humanidade - Um texto contra o aborto


   O debate sobre o aborto é frequentemente conduzido sob uma névoa de eufemismos. Fala-se em "interrupção da gravidez", "saúde reprodutiva" ou "amontoado de células". No entanto, quando removemos a retórica política e olhamos para a realidade biológica e filosófica, o que encontramos não é uma extensão do corpo da mulher, mas um outro, um indivíduo distinto, com seu próprio código genético e, crucialmente, seu próprio destino ontológico. A defesa da vida não é meramente um dogma religioso; é a única conclusão lógica para quem acredita em direitos humanos universais.


O Mito do "Amontoado de Células" e a Ciência


   Um dos argumentos mais repetidos é o de que o feto, especialmente nos estágios iniciais, não é uma vida humana, mas uma parte do corpo da mãe ou uma potencialidade. A ciência moderna, contudo, torna essa posição insustentável. A genética é irrefutável: a partir da concepção, o óvulo fertilizado é um ser humano com um código característico vitalício e identidade própria. Se o feto fosse parte do corpo da mulher, teríamos de admitir o absurdo biológico de que, durante a gravidez, uma mulher possui quatro pernas, dois cérebros, dois sistemas circulatórios e, em cerca de metade dos casos, testículos e um pênis.

   O "produto da concepção" não é um projeto de construção que pode virar uma casa; ele já é a casa sendo construída. A diferença entre um feto, um recém-nascido e uma criança mais velha não é de espécie, mas de desenvolvimento: um é apenas maior, mais forte e mais velho que o outro. Dizer que um embrião não é um ser humano porque é pequeno ou dependente é um critério perigoso. A humanidade é uma condição intrínseca, presente desde a concepção, onde o código genético completo já está estabelecido.


A Falácia da Autonomia e o "Violinista"


   O argumento mais sofisticado do lado pró-escolha, frequentemente associado à analogia do violinista (onde alguém é conectado contra a vontade a um músico para salvá-lo), sustenta que, mesmo que o feto seja uma pessoa, a mulher não é obrigada a usar seu corpo para sustentá-lo. A análise filosófica desmonta essa lógica, mostrando que a analogia falha porque ignora a responsabilidade natural e a distinção entre deixar morrer e matar ativamente.

   A gravidez não é uma imposição artificial comparável a ser sequestrado; é, na vasta maioria dos casos, o resultado natural de um ato que gera vida. Mais importante ainda, o aborto não é meramente "desconectar"; é um ato violento contra a integridade corporal de outrem. Em estágios avançados, o procedimento envolve provocar uma parada cardíaca no bebê com injeções (como cloreto de potássio) antes do parto. Não se trata de recusa de suporte vital; trata-se de uma ação letal direta. A autonomia corporal é valiosa, mas nenhum direito é absoluto quando colide com o direito à vida de outro. Nós legislamos moralidade o tempo todo, proibimos o abuso infantil e o assassinato, independentemente do que o agressor queira fazer com seu próprio corpo.


O Argumento Social: Pobreza e a Criança "Indesejada"


   Muitos defendem o aborto como solução para a pobreza ou para evitar o sofrimento de crianças "indesejadas". Esse raciocínio esconde uma crueldade lógica. Quando dizemos "toda criança deveria ser uma criança desejada", a solução humana é ensinar a sociedade a querer e acolher as crianças, não eliminar as que não são queridas no momento.

   O termo "indesejado" descreve uma atitude dos adultos, não uma condição da criança, e ignora que existem milhões de famílias esperando para adotar. Além disso, transformar uma questão moral (matar um inocente) em um problema de "saúde pública" é um erro de categoria: o fato de mulheres morrerem em abortos clandestinos não torna o ato moralmente lícito, assim como não legalizamos outros crimes apenas porque são perigosos para quem os pratica. Eliminar a pobreza matando os pobres antes que nasçam é a admissão do fracasso da nossa imaginação moral.


O Peso na Consciência e a Negação da Realidade


   A retórica pró-escolha tenta normalizar o procedimento, mas a experiência de muitas mulheres revela uma realidade diferente, frequentemente marcada por culpa, luto e a sensação de "coração partido". A consciência humana, no fundo, reconhece que algo grave ocorreu. Ignorar essa realidade exige um esforço ativo de desumanização. Bebês de 28 semanas já reconhecem a voz da mãe e reagem à luz. Estudos mostram que fetos submetidos a procedimentos dolorosos apresentam expressões faciais de dor idênticas às de recém-nascidos. Para aceitar o aborto, precisamos estreitar nosso círculo de empatia moral, excluindo arbitrariamente os membros mais jovens e vulneráveis da nossa espécie, uma lógica que historicamente justificou atrocidades.


Conclusão: A Verdadeira Justiça


   Ser "contra o aborto" não é ser "contra a mulher". Pelo contrário, a verdadeira justiça exige que protejamos tanto a mulher quanto a criança, oferecendo suporte real e não a eliminação do filho. O aborto revela-se não como uma libertação, mas como a opressão suprema: o forte decidindo o destino do fraco com base na conveniência. A biologia confirma a humanidade , e a filosofia moral exige que não matemos inocentes.


Fontes: 

AKIN, Danny. Pro-Life Apologetics: Pro-Life Answers to Common Pro-Choice Arguments. [Palestra]. Southeastern Baptist Theological Seminary.

ALCORN, Randy. ProLife at the Oregon Right to Life Conference.

BERNARDES, L.S. et al. Sorting pain out of salience: assessment of pain facial expressions in the human fetus. Pain Reports, 2021. (Estudo que comprova, através de expressões faciais, a capacidade do feto humano de sentir e reagir à dor durante procedimentos invasivos).

KUHL, P.K. Early language acquisition: cracking the speech code. Nature Reviews Neuroscience, 2004. (Fundamenta a capacidade neurológica precoce de processamento de linguagem e reconhecimento de sons familiares ainda no útero ou logo após o nascimento).

LECANUET, J.P.; SCHAAL, B. Fetal sensory competencies. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, 1996. (Demonstra que as competências sensoriais, como audição e reação a estímulos externos, estão presentes na vida intrauterina).

LEE, T.S. et al. Human Fetal Tissue from Elective Abortions in Research and Medicine: Science, Ethics, and the Law. Issues in Law & Medicine, 2020. (Aborda as implicações médicas, éticas e legais do uso de tecidos fetais e procedimentos de aborto) .

POWLISON, David. Cura após aborto: a misericórdia de Deus para você. Série Aconselhamento. Editora Fiel, 2018.

RAZZO, Francisco. Contra o aborto. Rio de Janeiro: Editora Record, 2017.

RYSAVY, M.A. et al. Between-hospital variation in treatment and outcomes in extremely preterm infants. New England Journal of Medicine, 2015. (Fornece os dados estatísticos sobre a alta taxa de sobrevivência de bebês prematuros extremos, reforçando a humanidade e viabilidade fetal).


segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Porque os Senhores do Mundo Revelam Antes o que Vai Acontecer?

 Porque os Senhores do Mundo Revelam Antes o que Vai Acontecer?



   A elite secreta avisa a humanidade sobre seus planos nefastos, antes de colocá-los em prática. Essa prática não é um ato de bondade, mas sim um passo calculado e estratégico, profundamente enraizado em crenças pagãs e mecanismos de controle social. O propósito de "revelar"  é duplo, abrangendo o campo espiritual/karmico e o da engenharia social:


A Crença Ocultista da Neutralização do Karma


   O motivo principal atribuído à elite é uma crença pagã-ocultista na lei do Karma. Ao expor seus planos publicamente (muitas vezes de forma sutil, subliminar ou simbólica), e a população não se importar, não reagir ou não se opor, o sistema considera que obteve o consentimento silencioso da humanidade.

   Para esses praticantes do Ocultismo, esse "aviso" serve para que eles se sintam eximidos de responsabilidade e não incorram em Karma ou penalidade por enganar a humanidade.


Mecanismos de Programação Mental


   O segundo propósito é a garantia do sucesso dos planos através da manipulação psicológica e do controle social, conhecida como programação preditiva.


    Familiarização: A elite utiliza a indústria do entretenimento (filmes, séries, músicas, jogos) para disseminar a realidade que é ocultada. Ao introduzir elementos de seus planos futuros na ficção, a mente do público é acostumada e condicionada a aceitar esses eventos como "normais" ou meras "coincidências" quando eles finalmente se concretizam no mundo real.


   Foco na Fantasia: Essa estratégia sutil de exposição é utilizada para incutir no inconsciente coletivo uma percepção de "fantasia" e "irrazoabilidade" automática sobre a verdade, enquanto os noticiários disseminam mentiras.


Confirmação de Ocultistas


   A própria literatura oculta, reforça a ideia de que o conhecimento é deliberadamente ocultado ou revelado de forma confusa, conforme a necessidade da elite:


   Albert Pike (Maçom de 33º Grau): Em seu livro Moral e Dogma, Pike admite que a Maçonaria "oculta zelosamente seus segredos de todos, exceto dos Adeptos e Instruídos" e "usa explicações falsas e interpretações equivocadas de seus símbolos para desorientar os que merecem apenas ser enganados". Isso estabelece a regra de que a verdade só é revelada em parte e de forma distorcida, dependendo do grau de conhecimento do ouvinte.


   George Bernard Shaw (Ocultista): O autor corrobora a eficácia do engano ao afirmar que as massas aceitam a falsa ciência porque foram convencidas de que "nada que é óbvio é verdadeiro e que tudo o que é mágico, improvável, extraordinário, gigantesco, microscópico, sem coração ou ultrajante é científico". Isso mostra como a mente é condicionada a rejeitar a realidade visível em favor de narrativas "científicas" promovidas pela elite.


Conclusão: O Propósito Perverso da "Revelação"


   A prática de revelar os planos futuros por parte do "Sistema Ocultista" não é uma falha de segurança, mas sim uma estratégia nefasta e multifacetada de dominação. Em sua essência, o propósito é duplo e interligado: neutralizar o Karma e formatar a percepção das massas.

   Portanto, a "revelação" é a epítome do cinismo dessa elite: eles não apenas executam seus planos malignos, mas fazem-no de forma a garantir sua impunidade, contando com a ignorância e a passividade da população para que, ironicamente, o próprio aviso se torne a ferramenta mais eficaz de controle e subjugação.


Nicolas Breno

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Guardados da Provação, Não Removidos da Tribulação: Uma Análise Exegética de Apocalipse 3:10

 Guardados da Provação, Não Removidos da Tribulação: Uma Análise Exegética de Apocalipse 3:10



   A interpretação pré-tribulacionista de que os fiéis serão fisicamente removidos do mundo antes de um período de grande sofrimento global geralmente se apoia em uma leitura específica de Apocalipse 3:10.  No entanto, uma exegese cuidadosa do texto grego, aliada a uma hermenêutica sensível ao contexto bíblico e histórico, revela uma promessa muito mais profunda e alinhada com a experiência da Igreja: a de preservação espiritual em meio à adversidade.


   A promessa em Apocalipse 3:10 é dirigida à igreja de Filadélfia, elogiada por sua perseverança: "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra." A promessa é uma recompensa direta pela fidelidade demonstrada. Eles "guardaram a palavra da perseverança" de Cristo, o que implica que eles já estavam passando por e resistindo a provações. A lógica interna do texto, portanto, não é de escape do sofrimento, mas de uma proteção divina concedida àqueles que já provaram sua capacidade de perseverar no sofrimento.


   O ponto central da análise, está na escolha das palavras gregas. A promessa não é de ser guardado da "tribulação", mas da "hora da provação". Veja:


   Θλῖψις (Thlipsis): Esta é a palavra grega consistentemente usada no Novo Testamento para se referir à "tribulação", "aflição", "angústia" ou "perseguição". É uma pressão externa que causa sofrimento. Yeshua (Jesus) garante aos seus discípulos que eles passarão por ela: "No mundo tereis aflições (θλῖψιν), mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (João 16:33). O próprio Apocalipse fala da "grande tribulação (θλίψεως)" da qual saem os mártires (Apocalipse 7:14). Thlipsis é apresentada como uma parte normativa da experiência cristã neste mundo.

    

   Πειρασμός (Peirasmos): A palavra usada em Apocalipse 3:10 é peirasmos. Embora possa ser traduzida como "tentação", seu campo semântico é mais amplo, significando "teste", "prova" ou "provação". Refere-se a uma situação que testa a fé, a lealdade e a integridade de uma pessoa. O objetivo da "hora da provação" em Apocalipse 3:10 é explicitado no próprio versículo: "para pôr à prova (πειράσαι) os que habitam sobre a terra". Trata-se de um teste de fidelidade de escala global.


   A promessa, portanto, não é de ser poupado do sofrimento (thlipsis), mas de ser divinamente protegido durante um período de intenso teste de fé (peirasmos), que poderia levar à apostasia.


   A frase "eu te guardarei da" é a tradução da construção grega τηρήσω σε ἐκ (tērēsō se ek). A interpretação desta frase é o ponto chave do debate. "Guardar de" significa "remover para fora de" ou "proteger e preservar dentro de"?

   A resposta mais clara se encontra em outra passagem crucial do Novo Testamento, na Oração Sacerdotal de Yeshua em João 17:15. Ali, Yeshua ora ao Pai por seus discípulos:


   "Não peço que os tires do (ἐκ) mundo, mas que os guardes do (ἐκ) maligno."

(οὐκ ἐρωτῶ ἵνα ἄρῃς αὐτοὺς ἐκ τοῦ κόσμου, ἀλλ’ ἵνα τηρήσῃς αὐτοὺς ἐκ τοῦ πονηροῦ.)


   O paralelo é gramaticalmente exato e iluminador. Yeshua explicitamente não pede para que os fiéis sejam removidos fisicamente do (ἐκ) mundo. Em vez disso, Ele pede que, enquanto estiverem no mundo, sejam guardados (τηρήσῃς... ἐκ) da influência e do poder do maligno.

   A construção tēreō ek aqui significa inequivocamente proteção e preservação dentro de uma esfera de perigo, não remoção para fora dela. Aplicando a mesma lógica gramatical a Apocalipse 3:10, a promessa é que os fiéis de Filadélfia (e, por extensão, todos os fiéis perseverantes) serão protegidos e preservados espiritualmente durante a hora da provação que virá sobre o mundo, e não fisicamente arrebatados para fora dela.


  Os nossos irmãos antigos, nasceram e cresceram em meio à perseguição. A ideia de que ser um seguidor do Messias garantiria uma vida livre de sofrimento seria completamente estranha aos irmãos perseguidos. Pelo contrário, nas Escritura está repleta de exortações à perseverança na aflição:


"É necessário que através de muitas tribulações (θλίψεων) entremos no Reino de Deus" (Atos 14:22).


"...nos gloriamos nas próprias tribulações (θλίψεσιν), sabendo que a tribulação produz perseverança" (Romanos 5:3).


"Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Yeshua serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12).


   Para os destinatários originais de Apocalipse, uma promessa de serem poupados da thlipsis (tribulação) contradiria todo o ensinamento apostólico e a sua própria experiência vivida. Uma promessa de serem espiritualmente guardados, fortalecidos e preservados da apostasia durante a mais intensa peirasmos (provação) da história, no entanto, seria uma fonte de imenso consolo e esperança.


   Conclusão


   A afirmação de que a Palavra promete guardar os fiéis "da hora da tribulação" é resultado de uma interpretação que confunde os termos "tribulação" (thlipsis) e "provação" (peirasmos) e ignora a evidência gramatical crucial de João 17:15.

   A análise exegética e hermenêutica demonstra que a promessa de Apocalipse 3:10 é muito mais profunda: é a garantia da proteção divina sobre a fé dos santos. Não se trata de um bilhete de escape para longe do sofrimento, mas da armadura de Deus para atravessar o campo de batalha espiritual. Os fiéis serão guardados da apostasia, do fracasso na fé e da condenação que a hora da provação trará ao mundo, precisamente porque eles, como as pessoas de Filadélfia, aprenderam a guardar a palavra da perseverança de Cristo em meio às tribulações desta vida.


Nicolas Breno