𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗼 𝘃𝗶́𝗱𝗲𝗼 𝗮𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼, 𝗿𝗲𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝘀𝗲𝗰𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗲 𝗻𝗲́𝘀𝗰𝗶𝗼𝘀 𝗶𝗴𝗻𝗼𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀
Se o vídeo acima sair do ar, segue outro link para ser visualizado: https://www.facebook.com/nicolas.breno.9421/videos/1326199891878006
O vídeo já começa com uma frase sem cabimento:
"Vamos analisar as Escrituras, como o Messias mandou, pois ele nunca mandou ler, mas sim analisar, pois ele sabia que havia muitas partes que poderiam ser alteradas".
João 5:39: "Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito."
Jesus incentiva o estudo das Escrituras, destacando que elas dão testemunho dele. Ele não especifica apenas analisar, mas estudar cuidadosamente.
Mateus 22:29: "Jesus respondeu: Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!"
Jesus critica os líderes religiosos por não conhecerem profundamente as Escrituras, o que implica a necessidade de estudo e interpretação correta. A afirmação de que Jesus mandou apenas "analisar" as Escrituras e não "ler" não é precisa segundo a Escritura que o autor do vídeo deveria ter consultado. O verso de João 1:18 indica que ninguém viu a essência plena de Deus, mas Jesus, o Filho, o revelou. A ideia é que Deus, em Sua totalidade, é invisível e incompreensível aos olhos humanos. O autor do vídeo é tão insidioso, que altera o verso de Deuteronômio que está escrito assim:
"Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face."
Este versículo refere-se a Moisés tendo uma relação única e íntima com Deus, simbolizada pela expressão "face a face". No entanto, mesmo Moisés não viu a essência plena de Deus, mas teve uma comunicação direta e especial com Ele. Isso não implica que ele viu a totalidade da essência divina. Moisés viu uma manifestação divina, mas não a essência completa de Deus. Além disso, o significado de "Face a Face" (פָּנִים אֶל פָּנִים) sugere uma proximidade e intimidade única na comunicação, ou seja, uma comunicação sem intermediários, direta e transparente. Moisés tinha uma relação especial com Deus, diferente de qualquer outro profeta. Ele podia interagir com Deus de maneira pessoal e clara. Dizer que Moisés viu Deus "face a face" não significa que ele viu a essência plena de Deus de maneira literal. Até mesmo O Altíssimo YHWH em Êxodo 33 diz: "E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá." O contexto de Deuteronômio 5 é a revelação de Deus no Monte Sinai. A escuridão aqui não representa maldade, mas o poder e o mistério da presença divina. Deus se manifesta de maneiras que a humanidade pode entender e respeitar. Fogo, nuvem e escuridão são manifestações físicas da presença divina. Pois justamente ninguém podia vê-lo.
O texto não sugere a existência de um "Pai falso". A afirmação de que Deus é o único Deus verdadeiro exclui a possibilidade de outros deuses verdadeiros. Só há Um. Deuteronômio 4:35: "A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; nenhum outro há senão ele." Moisés conheceu o mesmo Deus verdadeiro e teve uma relação única e especial com Ele, como foi explicado acima no "face a face".
Contexto de João 8:14: Jesus está defendendo a autenticidade de seu testemunho contra a acusação dos fariseus de que ele não poderia testemunhar de si mesmo. Ele afirma que seu testemunho é verdadeiro porque Ele conhece sua origem divina e seu destino. Jesus destaca que Ele fala com a autoridade de alguém que veio do Pai e que tem um entendimento pleno e verdadeiro de sua missão e identidade. Seu testemunho é respaldado por sua relação única com o Pai. O Pentateuco (os primeiros cinco livros da Bíblia) contém a história dos patriarcas, a libertação do Egito, as leis e instruções de Deus, e a aliança estabelecida com Israel. Moisés é um personagem central e também o profeta e líder escolhido por Deus. O propósito do Pentateuco é estabelecer a identidade e a lei do povo de Israel, mostrando a aliança de Deus com eles. E a dos Evangelhos é proclamar a Boa Nova de Jesus Cristo, mostrar como Ele cumpriu as profecias do Antigo Testamento e revelar o caminho para a salvação através da fé nele. Ambos os conjuntos de textos têm diferentes propósitos, mas são unidos pela inspiração divina e autoridade.
Moisés mediou entre Deus e o povo de Israel, trazendo a Lei e guiando o povo conforme as instruções divinas. Na nova aliança, Jesus é o único mediador que reconcilia a humanidade com Deus através do seu sacrifício na cruz. Um precisou existir para o outro mostrar seu propósito. Moisés era o mediador do Deus de Israel, o único e verdadeiro Deus, conforme descrito na Tanakh (Antigo Testamento). Esse Deus é o mesmo Deus que Jesus Cristo revelou no Novo Testamento.
Moisés recebeu os Dez Mandamentos diretamente de Deus e os entregou ao povo de Israel. Ele é conhecido por sua fidelidade em seguir as instruções de Deus e por liderar o povo de Israel em obediência a esses mandamentos.
Jesus Cristo cumpriu perfeitamente os Dez Mandamentos e ensinou seu verdadeiro significado, muitas vezes aprofundando seu entendimento (por exemplo, no Sermão da Montanha). Moisés estabeleceu a base da Lei, enquanto Jesus cumpriu e ampliou essa Lei, oferecendo salvação através de sua vida, morte e ressurreição.
O contexto de Números 11 é que Moisés está expressando sua frustração e desespero diante das dificuldades e reclamações do povo de Israel no deserto. Ele está sobrecarregado pela responsabilidade de liderar um povo difícil e está apelando a Deus em um momento de fraqueza. Em Números 21:5-6: "E falou o povo contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto? Pois aqui não há pão, e não há água; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muita gente em Israel."
O povo de Israel reclamou amargamente contra Deus e Moisés, desobedecendo e mostrando ingratidão. As serpentes foram enviadas como um julgamento divino, mas Deus também providenciou um meio de salvação (a serpente de bronze) para aqueles que olhassem para ela com fé (Números 21:8-9). Moisés não queria "escapar das mãos do deus do deserto," mas estava sobrecarregado pela responsabilidade. Deus, em Sua justiça e amor, corrigiu o povo e providenciou salvação.
Contexto de Lucas 11:11: Jesus está ensinando sobre a natureza do cuidado de Deus e a importância da oração. Ele usa a analogia de um pai amoroso que sempre dá boas coisas aos seus filhos para ilustrar como Deus responde às orações de maneira benevolente e generosa. A analogia enfatiza que, assim como um pai terreno não daria coisas perigosas ou inúteis a seus filhos, muito menos Deus faria isso. Deus é infinitamente mais amoroso e generoso. O que aconteceu em Números e o autor do vídeo mentiroso OMITIU, igual a tu, é que isso foi um ato de julgamento e correção, seguido por uma provisão de cura (a serpente de bronze). Não o vi citando a cura, que interessante... Para aqueles que reclama de Deus por ele castigar as pessoas, em Hebreus 12:6 está escrito: "Porque o Senhor corrige ao que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho." Será que o autor de Hebreus também tinha por deus, Satanás? Na cabeça doentia destes talvez sim, mas o que importa é o que está escrito e não opinião.
Em João 8, de novo, Jesus não está direcionando a palavra a todos os judeus ou aos preceitos de Moisés, mas especificamente aos líderes que estão rejeitando sua mensagem e agindo de maneira hipócrita e maliciosa. Jesus usa a linguagem de "paternidade espiritual" para enfatizar que aqueles que rejeitam a verdade e procuram matá-lo estão seguindo o exemplo do diabo, que é o pai da mentira e do homicídio. Ele não está se referindo aos preceitos de Moisés, mas ao comportamento daqueles que agem contra a verdade.
A crítica de Jesus em João 8:44 é contra aqueles que, embora afirmem seguir a Lei, na verdade estão agindo de maneira contrária ao espírito da Lei. A acusação de que Jesus chamou os sacerdotes que seguem os preceitos de Moisés de filhos do diabo é uma interpretação errônea de João 8:44. Jesus está criticando especificamente o comportamento dos líderes religiosos que rejeitam sua mensagem e agem contrariamente à verdade. Ele não está criticando a Lei de Moisés, mas aqueles que distorcem a Lei e agem com malícia.
O versículo de João 1:17 não diz que a Lei de Moisés é mentira. Em vez disso, destaca que a Lei foi dada por meio de Moisés e que a plenitude da graça e da verdade foi revelada em Jesus Cristo. João está mostrando o desenvolvimento progressivo da revelação de Deus, culminando em Jesus. A Lei serviu como um guia moral e espiritual para o povo de Israel, até um certo tempo. A vinda de Jesus trouxe a plena expressão da graça e da verdade de Deus, completando e cumprindo a Lei. Jesus não veio abolir a Lei, mas para cumpri-la e expandir sua aplicação (Mateus 5:17-18).
Romanos 7:12: "Assim, a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom." E porque? Porque foi com a Lei que Deus ensinou-lhes sobre o caráter Dele e seu desejo de justiça e santidade.
Os textos de 1 Crônicas 21:1 e 2 Samuel 24:1 não se contradizem, foi Satã mesmo que falava com Davi principalmente depois que o mesmo estava no poder, eu mesmo fiz um texto há dois a respeito da figura idolatrada dos judeus¹.
De acordo com 1 João 4:8, conhecer Deus implica em amar, e a falta de amor indica uma desconexão com a natureza de Deus. Além disso, 1 João 1:9 mostra que Deus é sempre pronto a perdoar e purificar aqueles que se arrependem. Números 21:8-9: Deus instruiu Moisés a fazer uma serpente de bronze e colocá-la sobre uma haste. Todos que olhassem para a serpente de bronze seriam curados das mordidas venenosas. Esse ato mostrou tanto o julgamento quanto a misericórdia de Deus, que providenciou uma maneira de cura e salvação. Deus é Imutável e consistente em Seu caráter. O Deus que enviou serpentes no deserto é o mesmo Deus de amor revelado em Jesus Cristo.
Para responder a pergunta "Quem deu o pão do céu?" que foi feito em alusão no verso 32 do capítulo 6 de João, é sempre preciso entender o contexto, algo que tanto o autor como tu desconhece. Jesus está respondendo aos judeus que mencionaram o maná (pão do céu) que Deus forneceu aos israelitas no deserto por meio de Moisés. Jesus esclarece que, embora Moisés tenha sido o líder através do qual o maná foi providenciado, foi Deus, o Pai, quem realmente deu o pão do céu. Moisés foi o mediador, mas a provisão veio de Deus. Jesus está destacando que o maná era um símbolo temporário do cuidado de Deus, enquanto Ele, Jesus, é o verdadeiro pão do céu, enviado por Deus para dar vida eterna.
E para responder "o de Moisés foi falso?", o maná foi uma provisão verdadeira e milagrosa de Deus para o povo de Israel durante sua jornada no deserto. Não foi falso, mas tinha um propósito temporário e simbólico. Jesus se refere a si mesmo como o verdadeiro pão do céu, indicando que Ele é o cumprimento e a realização final do que o maná simbolizava. Ele é a fonte de vida eterna, enquanto o maná era um sustento físico temporário. O maná não foi falso, mas apontava para a provisão final e eterna que seria realizada em Jesus Cristo. Moisés foi um servo fiel de Deus.
Números 12:7: "Meu servo Moisés; ele é fiel em toda a minha casa."
Moisés não apenas recebeu, mas também promulgou os Dez Mandamentos, que foram dados por Deus para orientar o comportamento moral e espiritual do povo de Israel. (Deuteronômio 5:1). Em Êxodo 32:27-28, e o texto não fala sobre matar pessoas aleatórias do povo que não cometeram pecado algum, mas é uma alusão ao que o texto de Deuteronômio dizia a respeito de matar parentes ou amigos próximos que cometessem idolatria. Na verdade, o fato de “apenas” três mil terem morrido foi um ato de clemência, já que Deus desejava mesmo acabar com todo o povo, que era o que eles de fato mereciam após serem ingratos, murmurarem, desejarem voltar ao Egito, ameaçarem apedrejar Moisés e se entregarem à imoralidade e à idolatria. Foi Moisés quem insistiu com Deus para que Ele os perdoasse, e assim
apenas uma minoria (3 mil de um total de 2 milhões) morreu (vs. 9-14).²
A citação de Êxodo 8:26: Moisés estava explicando a Faraó que os sacrifícios que os israelitas fariam a Deus seriam considerados uma abominação pelos egípcios. Isto reflete a diferença entre a adoração verdadeira e a idolatria egípcia, não uma contradição da lei ou dos mandamentos.
Êxodo 32:27-29: As ações dos levitas foram uma forma de juízo divino contra a idolatria, um pecado extremamente grave que ameaçava a identidade espiritual e moral de Israel. Estas medidas, embora severas, foram ordenadas por Deus para manter a santidade do povo.
Quando Deus precisa tirar a vida de uma pessoa inocente, Ele mesmo o faz. Nós só somos autorizados a tirar a vida de quem comete um crime merecedor. É por isso que o mandamento diz “não matarás” (Êx 20:13), que no hebraico pode ser melhor entendido como “não assassinarás” (o hebraico tem sete palavras
diferentes para “matar”110, e ratsach é a palavra usada mais especificamente para o assassinato). Obviamente, o mandamento não se aplica ao próprio Deus, que é dono de tudo. Nós não temos direito sobre a vida de outras pessoas, mas Deus tem direito sobre a vida de todos, pois todos dEle vieram e sem Ele ninguém seria. [...] Mesmo assim, como o Pai bondoso e amoroso que é, Ele se limita a destruir quem merece ser destruído, e se algum inocente morre no processo, é para o seu próprio bem – da mesma forma que às vezes temos que tirar a vida de nosso bichinho de estimação que contraiu uma doença ou ferimento incurável que só o faz sofrer, porque é menos prejudicial a ele colocar um ponto final ao seu sofrimento do que mantê-lo vivo apenas para perdurar sua dor.³
Sobre o "sol ser o lago de fog e enxofre", só pelo absurdo sei que este vídeo se não for do doente Robert Smith foi feito por algum de seus seguidores. Eu mesmo tratei sobre isto anos atrás.⁴ Pronto, o vídeo de vocês está refutado, algo mais?
¹ https://www.facebook.com/nicolas.breno.9421/posts/pfbid036NiSVPiVyKVcdp5e4vG5yn6fDwmkoNa9YQY5LrontHP4PuMXjsLsDDN3hBQN3fwAl
² BANZOLI, Lucas . Por que Deus manda matar?. Curitiba: Clube de Autores, 2024. 193 p.
³ BANZOLI, Lucas . Por que Deus manda matar?. Curitiba: Clube de Autores, 2024. 177,178 p.
⁴ https://www.facebook.com/nicolas.breno.9421/posts/pfbid0P89AuoXEX6WkbWtMbNp28f6iLmULzv6JjY4Rx1Nc1p7aeUgN5CPK59dWbhCLE2ezl
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