terça-feira, 18 de março de 2025

Resposta a Kaku Rocha sobre Deus no AT

Resposta a Kaku Rocha


Os Dez Mandamentos foram dados como parte da Aliança de Deus com Israel. O mandamento "Não matarás" se refere a assassinatos individuais e não à aplicação de justiça ou guerra sancionada por Deus.

O Novo Testamento enfatiza que a vingança pertence a Deus e que os crentes são chamados a viver em paz (Romanos 12:19):


“"Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus; porque está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor."


Paulo, o autor da carta aos Romanos, instrui os crentes a não buscarem vingança por conta própria, mas a deixar a justiça nas mãos de Deus. O versículo reconhece que a justiça e a vingança pertencem a Deus, e não aos seres humanos. Deus é o juiz final e soberano, e Ele retribuirá de acordo com Sua justiça perfeita.

Os crentes são chamados a viver em paz e a confiar em Deus para tratar com justiça qualquer ofensa ou maldade que eles experimentem. Isso significa que devem abster-se de buscar vingança por conta própria.

No Novo Testamento, Jesus enfatiza o amor e o perdão, mesmo em face da injustiça. Romanos 12:19 reflete essa ênfase, lembrando os crentes a deixar a justiça nas mãos de Deus enquanto vivem de acordo com os ensinamentos de Cristo.

Deus, como juiz supremo, tem o direito de exercer justiça de acordo com Sua vontade e propósito.


"E disse-lhes: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Ponha cada um a sua espada sobre a coxa, e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu próximo. E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens." Êxodo 32:27-28.


Esses versículos fazem parte do relato sobre o episódio do bezerro de ouro. Após Moisés descer do Monte Sinai e encontrar o povo de Israel adorando o bezerro de ouro, ele ordena aos levitas que executem os transgressores, resultando na morte de aproximadamente três mil homens. Esta foi uma ação severa e imediata para lidar com a idolatria e a rebelião do povo contra Deus.


Deus não ordenou a morte de pessoas aleatórias que não haviam cometido pecado algum. A ordem de Moisés aos levitas foi uma resposta específica à idolatria e rebelião generalizadas entre os israelitas, que haviam se voltado ao culto do bezerro de ouro. Esta ação severa pode ser vista como um ato de clemência, pois Deus desejava inicialmente destruir todo o povo devido à sua ingratidão, murmuração, desejos de voltar ao Egito, ameaças de apedrejar Moisés e imoralidade. Moisés intercedeu, pedindo a Deus que perdoasse o povo, resultando na morte de apenas três mil pessoas, uma minoria em comparação aos dois milhões de israelitas.

As leis contra a idolatria aplicavam-se exclusivamente a Israel, a nação com quem Deus fez um pacto de fidelidade mútua. Deus não ordenou que os israelitas atacassem outros povos por adorarem falsos deuses, exceto em casos específicos onde a maldade de uma nação havia atingido seu ápice, como na conquista de Canaã. Isso não foi uma imposição de religião, mas um julgamento divino sobre atos morais ultrajantes.

No período inicial da história de Israel, a adoração única a YHWH era essencial para estabelecer a identidade distintiva da nação e cumprir o plano de salvação. Assim, as ações severas contra a idolatria tinham como objetivo manter a pureza religiosa de Israel e servir de exemplo para outras nações. No entanto, com o tempo, a aplicação dessas leis mudou, e Jesus no Novo Testamento trouxe uma mensagem de amor, misericórdia e perdão, sem promover a violência contra pagãos ou idólatras.


"Pois Moisés tinha dito: Consagrai-vos hoje ao Senhor, porque cada um foi contra o seu filho e contra o seu irmão; para que ele vos conceda hoje uma bênção." Êxodo 32:29.


Moisés instrui os levitas a consagrarem-se ao Senhor, o que implica em dedicar-se totalmente a Deus e aos Seus mandamentos. A ação dos levitas foi vista como uma forma de demonstrar sua lealdade e obediência a Deus, mesmo em meio a uma situação difícil.

A execução dos transgressores foi uma medida para purificar a comunidade do pecado e da idolatria. Essa ação severa foi uma forma de restaurar a santidade e a ordem entre o povo de Israel.

Moisés declara que, ao consagrar-se ao Senhor e cumprir Sua vontade, os levitas receberiam uma bênção de Deus. Isso foi como uma recompensa pela obediência e pela ação de purificação, que visava restaurar a aliança com Deus e proteger a comunidade de um julgamento mais severo.

Moisés intercedeu pelo povo, pedindo a Deus que os perdoasse e não destruísse toda a nação. A morte de três mil pessoas, embora trágica, foi vista como uma clemência em comparação com a destruição completa que poderia ter ocorrido.


Os sacerdotes que vieram desta linhagem, não foram os mesmos que séculos depois rejeitaram e condenaram o Messias?


R: Os sacerdotes levitas, descendentes de Levi, tiveram um papel crucial na história religiosa de Israel, desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento. Vale ressaltar que nem todos os sacerdotes rejeitaram e condenaram Jesus, o Messias.

Durante o período do Novo Testamento, havia diversas seitas religiosas entre os judeus, como os fariseus, saduceus e essênios. Alguns sacerdotes e líderes religiosos faziam parte desses grupos, e muitos deles se opuseram a Jesus devido às suas interpretações e expectativas sobre o Messias.

Nem todos os sacerdotes e líderes religiosos rejeitaram Jesus. Por exemplo, Nicodemos, um fariseu e membro do Sinédrio, foi um seguidor secreto de Jesus (João 3:1-21). José de Arimateia, um membro respeitado do conselho judaico, também pediu o corpo de Jesus para enterrá-lo (Marcos 15:43).

Até mesmo depois da ressurreição de Jesus, houve sacerdotes que tiveram fé nO Messias: "E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé." Atos 6:7.

Portanto, enquanto alguns sacerdotes e líderes religiosos descendentes de Levi participaram da rejeição e condenação de Jesus, não foi uma rejeição unânime por toda a linhagem ou classe sacerdotal.

Posso ser filho de um assassino, mas não necessariamente sou culpado dos seus crimes. Jesus é da linhagem de Davi, mas não foi um hipócrita como ele.


Quando Jesus trouxe amor, misericórdia e perdão, ele trazia algo novo?


R: A mensagem de amor, misericórdia e perdão de Jesus representou um novo e significativo desenvolvimento na revelação divina e na prática da fé. Embora o Antigo Testamento já contivesse elementos de misericórdia, amor e perdão (como nos Salmos e nos profetas), Jesus enfatizou e expandiu esses conceitos de maneira única e transformadora. Quais leis e mandamentos do Antigo Testamento que Jesus expandiu e aprofundou em Seus ensinamentos?


Levítico 19:18 - "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor."

Mateus 22:37-39 - "E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."


Êxodo 20:13 - "Não assassinarás."

Mateus 5:21-22 - "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não assassinarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo..."


No contexto do Antigo Testamento, a palavra hebraica usada em Êxodo 20:13 é "תִּרְצָֽ֖ח" (tirtsach), que geralmente é traduzida como "não assassinarás". Esta tradução reflete a intenção de proibir o homicídio premeditado e injusto.

A tradução grega na Septuaginta usa "φονεύσεις" (phoneuseis), que também pode ser traduzida como "não assassinarás". No contexto do mandamento, o enfoque está na proibição do homicídio intencional e injusto.


Êxodo 20:14 - "Não adulterarás."

Mateus 5:27-28 - "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura no coração, já cometeu adultério com ela."


Êxodo 21:24 - "Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé."

Mateus 5:38-39 - "Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra."


No contexto de Êxodo, a lei "olho por olho, dente por dente" é conhecida como a lei de talião. Ela foi estabelecida para limitar a vingança e garantir que a retribuição fosse proporcional ao delito. Isso visava impedir excessos e garantir a justiça equitativa.


Jesus começa citando a lei: Ἠκούσατε ὅτι ἐρρέθη (Ouviste que foi dito). Ele então oferece uma nova perspectiva: ἐγὼ δὲ λέγω ὑμῖν (Eu, porém, vos digo).

A construção gramatical mostra uma transição clara de uma citação da Lei para a interpretação ampliada de Jesus. Jesus não estava contradizendo a Lei, mas aprofundando seu entendimento, chamando as pessoas a superarem o conceito de justiça retributiva e a praticarem a misericórdia e o perdão. 

A Lei de Moisés foi dada em um contexto específico, e Jesus trouxe uma compreensão mais profunda que se alinha ao caráter de Deus. No Antigo Testamento, a Lei muitas vezes se concentrava nas ações externas. Jesus, no entanto, colocou ênfase nas intenções do coração. Por exemplo, ao falar sobre o mandamento "não assassinarás", Ele destaca que até a ira injusta contra um irmão pode levar ao juízo (Mateus 5:21-22).

A Lei de talião ("olho por olho, dente por dente") tinha como objetivo limitar a vingança e garantir que a punição fosse proporcional ao crime. Jesus, ao dizer "Eu, porém, vos digo", chama Seus seguidores a ir além dessa justiça retributiva e adotar uma atitude de não-retaliação e amor, mesmo diante da injustiça (Mateus 5:38-39).

A frase "Eu, porém, vos digo" introduz uma transformação radical na maneira de viver. Jesus está chamando para uma mudança de coração e de comportamento, que reflete a verdadeira natureza da Lei divina, baseada no amor, na misericórdia e no perdão.

A estrutura gramatical mostra uma citação da Lei seguida por uma instrução de Jesus. O uso de "ἐγὼ δὲ λέγω ὑμῖν" (Eu, porém, vos digo) indica uma nova interpretação que amplia o entendimento anterior.

O verbo μὴ ἀντιστῆναι significa "não resistir" ou "não retaliar". Aqui, Jesus está incentivando a não-retaliação como um meio de desarmar o ciclo de violência e promover a paz.


"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." João 8:44.


Nesta passagem, Jesus está falando aos líderes religiosos que se opunham a Ele, acusando-os de seguir o diabo, que é descrito como homicida e mentiroso. Jesus está destacando que as ações desses líderes refletem as características do diabo, como a mentira e o homicídio.

Jesus identifica o homicídio (ἀνθρωποκτόνος) como uma característica do diabo. Isso está alinhado com o mandamento "Não assassinarás", que proíbe o homicídio injusto e premeditado. A vontade do diabo, segundo Jesus, é promover a morte e a destruição, o que é contrário à vontade de Deus, que valoriza a vida.

Quando Deus, no Antigo Testamento, ordena ações que resultam em morte, como no caso dos levitas em Êxodo 32, estas são vistas no contexto da justiça divina e da purificação da comunidade. Essas ações são diferentes do homicídio injusto, que é condenado como a vontade do diabo.

Jesus trouxe uma revelação mais completa e aprofundada da Lei. Ele destacou que o verdadeiro cumprimento da Lei envolve amor, misericórdia e perdão, em contraste com a retaliação e o homicídio injusto. O ensino de Jesus em João 8:44 reflete essa ênfase na verdade e na vida, em oposição à mentira e à morte, que são associadas ao diabo.




"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." Apocalipse 21:8.


"Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os fornicadores, os homicidas, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira." Apocalipse 22:15.


Aqueles que cometem homicídio injusto, sem arrependimento, demonstram uma rejeição fundamental aos mandamentos de Deus e ao amor ao próximo. É por isso que homicidas não herdarão o Reino dos Céus.

Quando Deus ordena a morte em certos contextos no Antigo Testamento, é importante entender isso como parte da justiça divina e do plano de redenção. Esses atos não devem ser interpretados da mesma forma que o homicídio injusto, que é motivado por maldade pessoal.


"E dizia: O que sai do homem, isso é o que contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem." Marcos 7:20-23.


Nesta passagem, Jesus está ensinando sobre a verdadeira fonte da impureza e do pecado. Ele enfatiza que não são as coisas externas que contaminam uma pessoa, mas o que vem de dentro do coração.

Jesus destaca que o verdadeiro problema não está em práticas externas ou rituais, mas no estado interno do coração humano. É do coração que surgem os pensamentos e ações pecaminosas. Jesus lista vários pecados que procedem do coração humano, incluindo maus pensamentos, adultérios, homicídios, furtos, avareza, maldade, engano, inveja, blasfêmia, soberba e loucura. Esses pecados refletem a corrupção interior e a separação de Deus. Este ensino de Jesus contrasta com as tradições religiosas dos fariseus e escribas, que enfatizavam a pureza ritual e as práticas externas. Jesus reorienta a compreensão da pureza, mostrando que a verdadeira pureza é uma questão do coração.

Jesus destaca que os homicídios (φόνοι - phonoi), assim como outros pecados, surgem do coração humano. Isso significa que o ato de matar ou assassinar é um reflexo da corrupção interna, dos maus pensamentos e das intenções perversas que se originam no coração.

A inclusão dos homicídios na lista de pecados que procedem do coração humano mostra que Jesus vê o homicídio como um pecado grave que contamina a pessoa. Este pecado é um ato intencional e premeditado de tirar a vida de outra pessoa, o que é contrário à vontade de Deus. Os pecados mencionados por Jesus, incluindo os homicídios, refletem a separação de Deus. Eles são manifestações da natureza caída e pecaminosa do ser humano, que precisa de arrependimento e transformação através da graça divina.


"Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou." João 1:18.


"E o Pai que me enviou, esse mesmo é que deu testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer." João 5:37.


"Boca a boca falo com ele, claramente, e não por enigmas; e ele vê a forma do Senhor. Por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?" Números 12:8.


Em Números 12:8, Deus diz que fala com Moisés "boca a boca" e que Moisés vê a "forma do Senhor". Isso indica um nível de comunicação direta e íntima entre Deus e Moisés, que é excepcional e distinto de como Deus se comunica com outros profetas através de visões e sonhos.

Quando Jesus diz que ninguém jamais viu a Deus, Ele está falando sobre ver Deus na Sua plenitude e glória. No Antigo Testamento, mesmo Moisés não viu Deus em toda a Sua glória; ele viu apenas uma manifestação ou uma forma de Deus.

Quando Jesus diz "Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer", Ele está se referindo ao fato de que os líderes judeus não reconheceram ou aceitaram a revelação completa de Deus através de Jesus Cristo. Eles podem ter tido tradições e experiências religiosas, mas não entenderam ou aceitaram a revelação plena que Deus estava dando em Jesus. 

A declaração de Jesus não significa que ninguém no Antigo Testamento jamais ouviu a voz de Deus em qualquer sentido. Em vez disso, Ele está destacando que a revelação completa de Deus, que é plena e perfeita em Jesus, não foi reconhecida por esses líderes religiosos. Eles não ouviram a voz de Deus ou viram Seu parecer de maneira que lhes permitisse reconhecer e aceitar Jesus como o Messias. Jesus é a revelação completa e perfeita de Deus. Ele veio para revelar o Pai de uma maneira que ninguém antes dele poderia. Ele é Deus encarnado e, portanto, a expressão máxima de quem Deus É.


"Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." Mateus 11:27.


Jesus declara que todas as coisas foram entregues a Ele por Seu Pai. Isso indica a autoridade e o poder que Jesus tem, recebido diretamente de Deus. Ele é o Filho de Deus com plena autoridade divina. Jesus destaca que apenas o Pai conhece verdadeiramente o Filho, e apenas o Filho conhece verdadeiramente o Pai. Essa relação exclusiva implica um conhecimento profundo e íntimo entre o Pai e o Filho, que é único e incomparável. Jesus afirma que Ele é quem revela o Pai a quem Ele quiser. Isso significa que o conhecimento verdadeiro de Deus, o Pai, só pode ser alcançado através de Jesus. Ele é o mediador e revelador da natureza e do caráter de Deus.



Perguntas para os neo marcionitas. Como pode O Deus do AT ser diferente do Pai do Messias, se O Messias (Yeshua/Jesus) reafirmou a moralidade da Lei? Sim, Ele estava ainda inserido na época da Lei, mas não deveria Ele denunciar esse deus e seus mandamentos? 

Por que Jesus cita amplamente as Escrituras do AT em Seus ensinamentos? Por exemplo, Ele cita Deuteronômio 6:5 em Mateus 22:37 e Isaías 61:1-2 em Lucas 4:18-19. Isso não sugere que Ele reconhecia a autoridade do Deus do AT?

Jesus afirmou que não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas para cumpri-los (Mateus 5:17-18). Como podem reconciliar essa afirmação com a ideia de dois deuses diferentes?

Tanto no AT quanto no NT, Deus é descrito como justo, santo, misericordioso e amoroso. Como podem justificar uma separação entre o caráter de Deus no AT e no NT?

O Espírito de Deus está ativo tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento. Por exemplo, Ele capacita pessoas no Antigo Testamento (como Sansão em Juízes 14:6) e é enviado por Jesus no Novo Testamento (João 14:26). Como explicam essa continuidade?

Os apóstolos e escritores do NT constantemente se referem ao AT como Escritura inspirada. Como podem justificar a rejeição do AT como Escritura válida?




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