sábado, 31 de maio de 2025

Refutando bobices dos ateístas 30

 


𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟯𝟬


    É comum vermos tal imagem circulando entre aqueles que não tem o costume de consultar um dicionário decente e sequer tem o pensamento crítico em dia. Com isso, não quero dizer que discordo do que é afirmado como um todo, parcialmente está correto, por incrível que pareça! Iremos adentrar não aos dicionários teológicos ou religiosos, pois, algum destes poderia rebater dizendo que seria óbvio que não trariam uma definição dessa, pois o uso nas Escrituras é bem diferente do que supostamente é em origem. Mas consultarei dicionários fora desse âmbito. Começaremos pela primeira palavra presente na imagem.


"𝘋𝘰 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘰 "𝘋𝘢𝘪𝘮𝘰𝘯" 𝘴𝘪𝘨𝘯𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘊𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰/𝘐𝘯𝘵𝘦𝘭𝘪𝘨𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢."


   Demônio (Daimon) na Grécia Antiga não tinha necessariamente uma conotação negativa e podia se referir a espíritos ou entidades que podiam ser benéficas ou maléficas. A palavra "demônio" tem suas raízes no grego antigo "daimon" (δαίμων), que significava um espírito ou divindade menor. No latim tardio, a palavra evoluiu para "daemonium", que foi adotada pelo cristianismo para se referir a espíritos malignos. No português, a palavra se tornou "demônio" com uma conotação negativa, associada ao mal e ao diabo. 

    Esta interpretação de "daimon" como "conhecimento" ou "inteligência" não é amplamente aceita nos principais dicionários gregos antigos e modernos. O Etymological Dictionary of Greek Online - Brill, dicionário que cobre 2000 anos da língua grega, desde o período micênico até os lexicógrafos do século V d.C., como Hesíquio, contendo 7500 entradas com etimologias revisadas minuciosamente, não menciona "conhecimento" ou "inteligência" como significados de "daimon". Ele define "daimon" como um espírito ou divindade menor, frequentemente associado a forças sobrenaturais.

  O Etymological Dictionary of Greek - Robert Stephen Paul Beekes², dicionário que é uma referência abrangente e detalhada, cobrindo a história e a formação do vocabulário grego. Aqui, também não menciona "conhecimento" ou "inteligência" como significados de "daimon". Ele se concentra na origem e evolução do termo como um espírito ou força sobrenatural.

   O projeto Classics@15: A Concise Inventory of Greek Etymology, também não lista "conhecimento" ou "inteligência" como significados de "daimon". Ele se concentra em etimologias importantes para o estudo da cultura grega, especialmente a etimologia homérica. 

   Bill Mounce's Greek Dictionary, um dicionário online gratuito que oferece definições detalhadas de palavras gregas, incluindo "daimon" como um deus, uma potência superior, ou um espírito maligno no Novo Testamento.² Ainda no site a aba "etimologia" define da seguinte forma: 𝘜𝘮𝘢 𝘳𝘰𝘮𝘢𝘯𝘪𝘻𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘮𝘰𝘥𝘦𝘳𝘯𝘢 𝘥𝘰 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘰 𝘢𝘯𝘵𝘪𝘨𝘰 δαίμων (𝘥𝘢𝘪́𝘮𝘰̄𝘯, "𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘥𝘦, 𝘥𝘪𝘴𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢𝘥𝘰𝘳, 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘵𝘶𝘵𝘦𝘭𝘢𝘳"), 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘯𝘥𝘪𝘢 𝘥𝘪𝘴𝘵𝘪𝘯𝘨𝘶𝘪𝘳 𝘴𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘰 𝘢𝘯𝘵𝘪𝘨𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘤𝘦𝘱𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘱𝘰𝘴𝘵𝘦𝘳𝘪𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘥𝘦𝘮𝘰̂𝘯𝘪𝘰𝘴. 𝘊𝘰𝘮𝘱𝘢𝘳𝘦 𝘰 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘰 𝘢𝘯𝘵𝘪𝘨𝘰 Λᾰκεδαίμων (𝘓𝘢𝘬𝘦𝘥𝘢𝘪́𝘮𝘰̄𝘯, "𝘥𝘪𝘴𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢𝘥𝘰𝘳 𝘭𝘢𝘤𝘰̂𝘯𝘪𝘤𝘰"). 

   Vimos que consultando os dicionários seculares, os céticos também erraram nessa.


𝘋𝘰 𝘩𝘦𝘣𝘳𝘦𝘶 "𝘏𝘢-𝘚𝘩𝘢𝘵𝘢𝘯" 𝘴𝘪𝘨𝘯𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘘𝘶𝘦𝘴𝘵𝘪𝘰𝘯𝘢𝘥𝘰𝘳/𝘖𝘱𝘰𝘴𝘪𝘵𝘰𝘳.


   Satanás (Ha-Shatan) no hebraico originalmente se referia a um adversário ou acusador, e na tradição bíblica, é frequentemente visto como o adversário dos seres humanos. "Satanás" vem do hebraico "śāṭān" (שָׂטָן), que significa adversário ou inimigo³. A Strong's Hebrew Lexicon é amplamente utilizado por estudiosos e fornece definições detalhadas de palavras hebraicas, incluindo "Ha-Shatan" como "adversário" ou "acusador". E outro dicionário bastante respeitado é Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon (BDB), traz a seguinte definição:


† שָׂטָן substantivo masculino - Salmos 109:6

1. Adversário.

2. Satanás (hebraico tardio שָׂטָן, סָטָן; Aramaico שָׂטָנָא, סָטָנָא, Siríaco axnEjxs (hebraico); Verbo hebraico tardio סָטַןAramaico סְטַן; Árabe شَطَنَ é estar distante, especialmente da verdade e da misericórdia de Deus; شَيطَانً Satanás, ለይጣን፡); —

1. Adversário, em geral, pessoal ou nacional; (ל) הָיָה לְשׂ׳ Números 22:22 (JE), 1 Samuel 29:4 (compare com NesMarg. 15), 2 Samuel 19:23, יָצָא לְשׂ׳ Números 22:32 (JE); שׂ׳ 1 Reis 5:18; 1 Reis 11:25; ל הֵקִים שׂ׳, sujeito a Deus 1 Reis 11:14, 23, compare com o Salmo 109:6 (|| רָשָׁע).

2. adversário sobre-humano, הַשּׂ׳ :

a. de Jó, um dos בְּנֵי אֱלֹהִים Jó 1:6, 7 (duas vezes no verso); Jó 1:8, 9, 12 (duas vezes no verso); Jó 2:1, 2 (duas vezes no verso); Jó 2:3, 4 (duas vezes no versículo); Jó 2:6, 7.

b. do sumo sacerdote de Israel antes י׳, Zacarias 3:1, 2 (duas vezes no verso); Versão grega da LXX. ὁ διάβολος.

c. como nome próprio שׂ׳ Satanás 1 Crônicas 21:1 (interprete 2 Samuel 24:1), Versão grega da LXX διάβολος (Versão grega da LXX σατάν 1 Reis 11:14, 23; Σατανᾶς Mateus 4:10; Marcos 1:13; Lucas 10:18 + 33 vezes NT).⁴  


  Infelizmente, por não ter o idioma Síriaco instalado em meu computador, ele transcreveu de uma forma confusa como pode estar conferindo acima. Mas de qualquer forma, aí está a definição. Não consegui encontrar um dicionário que seja secular e não religioso que defina este termo, mas aqui vai outro para confirmar o que já foi posto. The Complete Word Study Dictionary: Old Testament oferece uma definição detalhada de "Satanás" com base no hebraico "śāṭān" (שָׂטָן). O dicionário define "Satanás" como "adversário" ou "acusador". Nada muito diferente. 

    No contexto bíblico, śāṭān é usado para descrever alguém que se opõe ou acusa, frequentemente sendo traduzido como "adversário". Nos textos hebraicos antigos, o termo inicialmente referia-se a qualquer adversário ou acusador, humano ou sobrenatural. Poderia chamar alguém que está disputando um round de xadrez comigo de "meu diabo/διάβολος (diabolos)", ou "meu satanás/שָׂטָן (śāṭān)", mas como este termo é usado para designar um ser como já foi provado em um texto que publiquei, fica muito estranho de se usar, então falamos "adversário" ou "acusador". A interpretação da imagem é válida na medida em que śāṭān envolve a ideia de oposição e acusação, características que podem ser associadas a um "questionador" ou "opositor". Mas não exclui o fato de ele ainda ser uma entidade que existe, e é sustentado pelos seus filhos, incluindo os céticos.⁵

    

𝘋𝘰 𝘭𝘢𝘵𝘪𝘮 "𝘓𝘶𝘤𝘦𝘮 𝘍𝘦𝘳𝘳𝘦" 𝘴𝘪𝘨𝘯𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳 𝘥𝘢 𝘓𝘶𝘻.


  Lúcifer (Lucem Ferre) no latim significa "Portador da Luz" e originalmente referia-se à estrela da manhã, mas foi associado a uma figura caída no cristianismo posterior. "Lúcifer" é derivado do latim "lux" (luz) e "fer" (portador), significando "portador da luz". No cristianismo, Lúcifer é frequentemente identificado como Satanás antes de sua queda do céu. E como você já acompanha as postagens, isso se trata de uma fábula do cristianismo.⁶⁷

  Oxford Latin Dictionary: "Lux": Significa "luz". "Ferre": Significa "carregar" ou "trazer".

  Lewis and Short Latin Dictionary: "Lux": Luz. "Ferre": Carregar, trazer.

  Etymology Online: Define "Lucifer" como "portador da luz" do latim "lucem" (luz) + "ferre" (carregar).

  O site Chasing Gods não parece ser especificamente cristão, e traz a seguinte definição: 


 Veja, Lúcifer é uma palavra latina (duas palavras, na verdade) que significa "portador da luz".


lucefer das palavras «lucem ferre», derivadas das raízes LUX (leve) e FERRE (transportar)


A tradução grega é Fósforo (portador da luz), alternativamente Heosphoros (portador da alvorada). As palavras latinas e gregas foram traduzidas da escrita hebraica original "HELEL" הֵילֵל, que significa "o brilhante" ou "o brilhante", deste versículo aqui


Isaías 14:12

"Como caíste do céu,

ó Lúcifer, filho da alva!

Como foste cortado por terra,

tu que enfraqueceste as nações!


  Ela fornece um artigo detalhado sobre as origens inesperadas do nome "Lucifer" menciona que "Lucem Ferre" é derivado de "lux" (luz) e "ferre" (trazer), referindo-se ao planeta Vênus. E sim, foi abordado em meus textos. 

   

𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝘀𝗮̃𝗼


  Portanto, a imagem acerta ao definir "Ha-Shatán" como "opositor" e "Lucem Ferre" como "Portador da Luz". No entanto, erra ao definir "daimon" como "conhecimento/inteligência", pois a etimologia correta refere-se a um espírito ou divindade menor. Como ela pertencente a uma página ateísta, questionam a existência dessas figuras, apresentando suas etimologias de maneira que sugere interpretações diferentes das conotações modernas. Parcialmente correta, eu discordo ainda assim da sua sugestionabilidade: querer afirmar que demônios e satan não existem, enquanto a existência da mente doentia dos tais confirma as Escrituras:


"𝘔𝘢𝘴, 𝘴𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘰 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘦𝘷𝘢𝘯𝘨𝘦𝘭𝘩𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘣𝘦𝘳𝘵𝘰, 𝘦́ 𝘯𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘣𝘦𝘳𝘵𝘰, 𝘯𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘢𝘪𝘴 𝘰 𝘥𝘦𝘶𝘴 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘴𝘦́𝘤𝘶𝘭𝘰 𝘤𝘦𝘨𝘰𝘶 𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘤𝘳𝘦́𝘥𝘶𝘭𝘰𝘴, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘭𝘩𝘦𝘴 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘭𝘢𝘯𝘥𝘦𝘤̧𝘢 𝘢 𝘭𝘶𝘻 𝘥𝘰 𝘦𝘷𝘢𝘯𝘨𝘦𝘭𝘩𝘰 𝘥𝘢 𝘨𝘭𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵𝘰, 𝘲𝘶𝘦 𝘦́ 𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴."  (2 Coríntios 4)


¹ https://archive.org/details/etymological-dictionary-of-greek_202306/mode/2up

² https://en.wiktionary.org/wiki/daimon?form=MG0AV3

³ https://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3nio?form=MG0AV3

⁴ https://www.blueletterbible.org/lexicon/h7854/nasb20/wlc/0-1/?form=MG0AV3

⁵ 𝘝𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘥𝘰 𝘋𝘪𝘢𝘣𝘰, 𝘰 𝘱𝘢𝘪 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴, 𝘦 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘦𝘮 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘫𝘢. 𝘌𝘭𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘩𝘰𝘮𝘪𝘤𝘪𝘥𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘥𝘦 𝘰 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘪́𝘱𝘪𝘰 𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘢𝘱𝘦𝘨𝘰𝘶 𝘢̀ 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢́ 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘯𝘦𝘭𝘦. 𝘘𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘦𝘹𝘱𝘳𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘱𝘳𝘰́𝘱𝘳𝘪𝘢 𝘯𝘢𝘵𝘶𝘳𝘦𝘻𝘢, 𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘦́ 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘰𝘴𝘰 𝘦 𝘰 𝘱𝘢𝘪 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘢. João 8:44

⁶ 𝗜𝘀𝗮𝗶́𝗮𝘀 𝟭𝟰 𝘀𝗲 𝗿𝗲𝗳𝗲𝗿𝗲 𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗛𝗮 𝗦𝗮𝘁𝗮𝗻?: https://www.facebook.com/nicolas.breno.9421/posts/pfbid02E9kwHz4sxqqYtF1wYsUnphC16z1AVeBLgBNv6enMNETk6p2Cj38Lz5VZpN4Xg9Skl . ⁷ 𝙊 𝙩𝙚𝙭𝙩𝙤 𝙚𝙢 𝙀𝙯𝙚𝙦𝙪𝙞𝙚𝙡 𝟮𝟴 𝙨𝙚 𝙧𝙚𝙛𝙚𝙧𝙚 𝙖 𝙦𝙪𝙚𝙙𝙖 𝙙𝙚 𝙃𝙖 𝙎𝙖𝙩𝙖𝙣?: https://www.facebook.com/nicolas.breno.9421/posts/pfbid0yH7CX7R6msqfk68kKYTdt1Fz3fKvftzmdzRh1eXxxeEMnBgxpuMCxvmT82hnwY8Ul



𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼

terça-feira, 13 de maio de 2025

𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟮𝟵

 


𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟮𝟵


   A Bíblia contém várias leis relacionadas ao comportamento sexual e penalidades para ofensas sexuais, embora a pena específica de apedrejamento para estupradores não seja diretamente mencionada com este nome, podemos encontrar sim punição por este ato abominável em Deuteronômio:


Deuteronômio 22:25-27: "Mas se um homem encontrar uma jovem prometida em casamento no campo, e a forçar e se deitar com ela, então somente o homem que se deitou com ela morrerá. Mas à jovem não farás nada; a jovem não tem culpa de morte, pois como se alguém se levanta contra o seu próximo, e o mata, assim é este caso."


Levítico 18:6-18: Esta passagem contém várias proibições contra relações sexuais ilícitas, incluindo incesto e outras formas de abuso sexual.


  "Ninguém se aproximará de um parente próximo para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor.


Não descobrirás a nudez de teu pai, nem a nudez de tua mãe; ela é tua mãe, não descobrirás a sua nudez. Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é a nudez de teu pai.


Não descobrirás a nudez de tua irmã, filha de teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora de casa.


Não descobrirás a nudez da filha de teu filho ou da filha de tua filha; pois é a tua própria nudez.


Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada por teu pai; ela é tua irmã.


Não descobrirás a nudez da irmã de teu pai; ela é parente de teu pai.


Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe; ela é parente de tua mãe.


Não descobrirás a nudez do irmão de teu pai; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.


Não descobrirás a nudez de tua nora; ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.


Não descobrirás a nudez da mulher de teu irmão; é a nudez de teu irmão.


Não descobrirás a nudez de uma mulher e de sua filha; nem tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir a sua nudez; elas são suas parentes próximas, é maldade.


Não tomarás uma mulher junto com sua irmã, para fazê-la sua rival, descobrindo a sua nudez enquanto a outra ainda vive."


   A Escritura foi escrita por homens inspirados por Deus, querer diminuir seu valor afirmando o fato de ter sido escrita por homens não diminui sua importância ou inspiração divina. Essa é a desculpa que vocês usam para não ler, não crer e não seguir os preceitos bíblicos? Se tudo o que tivesse sido escrito por homens não pudesse ser credível, os próprios comentários de vocês deveriam ser desprezados. Veja só que ironia incomensurável! O cumprimento inequívoco, à risca, à extrema exatidão de todas as profecias contidas nas Sagradas Escrituras atesta de forma inquestionável e objetiva a sua legitimidade, veracidade e divina inspiração. Aqueles que recorrem a alegadas e desconhecidas alterações realizadas nas Escrituras nunca se propuseram a lê-las em sua totalidade, revelando assim uma desonestidade evidente e incontestável.

   Os Escritos Bíblicos não foram baseados naquilo que seus autores "achavam", eles são Divinamente inspirados.


  O fato de os céticos repostarem mais esta pataquada de uma página ateísta demonstra que eles falam do que não conhecem e se assemelham àqueles que buscam criticar, os religiosos.


𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼

terça-feira, 6 de maio de 2025

Refutando bobices dos ateístas 28

 𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟮𝟴




O concílio foi convocado pelo Imperador Justiniano I e abordou várias questões teológicas e disciplinares dentro da Igreja Católica. 


Os temas principais discutidos no concílio incluíram:


𝗠𝗼𝗻𝗼𝗳𝗶𝘀𝗶𝘀𝗺𝗼: A controvérsia sobre a natureza de Cristo, especificamente se Ele tinha uma ou duas naturezas (humana e divina).


𝗢𝗿𝗶𝗴𝗲𝗻𝗶𝘀𝗺𝗼: A condenação das doutrinas de Orígenes, especialmente aquelas relacionadas à predestinação e à natureza da alma humana.


𝗗𝗶𝘀𝗰𝗶𝗽𝗹𝗶𝗻𝗮 𝗘𝗰𝗹𝗲𝘀𝗶𝗮́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗮: Regras sobre a disciplina e a organização da Igreja, incluindo a subordinação dos bispos a seus metropolitas.


Os principais documentos do Segundo Concílio de Constantinopla incluem:


𝗖𝗼𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝘁𝘂𝗺: Um documento assinado por 16 bispos, principalmente do Ocidente, em 23 de fevereiro de 554, condenando os Três Capítulos.


𝗖𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗣𝗮𝘁𝗿𝗶𝗮𝗿𝗰𝗮 𝗘𝘂𝘁𝗶́𝗾𝘂𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗖𝗼𝗻𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗶𝗻𝗼𝗽𝗹𝗮: Enviada em 8 de dezembro de 553.


𝗖𝗮̂𝗻𝗼𝗻𝗲𝘀 𝗖𝗿𝗶𝘀𝘁𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼𝘀: 14 cânones que abordam a natureza de Cristo e condenam os ensinamentos de Orígenes e Evágrio.


𝗖𝗮̂𝗻𝗼𝗻𝗲𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗼𝘀 𝗧𝗿𝗲̂𝘀 𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼𝘀: 15 cânones que condenam especificamente os ensinamentos dos Três Capítulos.


  Em nenhum deles é citado "reencarnação", até porque eles já sabiam que isso se tratava de uma farsa e nem sequer mencionaram nos seus documentos. O próprio Orígenes que era um teólogo do século II cujas ideias incluíam a preexistência das almas, e ela estava sendo condenada junto com suas outras doutrinas, ele próprio nunca a defendeu. Orígenes afirmou que a reencarnação era "totalmente alheia à Igreja de Deus, não ensinada pelos Apóstolos e não sustentada pela Escritura" (Comentário ao Evangelho de Mateus XIII, 1, 46-53). Orígenes discutiu a interpretação de Basílides sobre Romanos 7:9 em seus Comentários à Epístola aos Romanos. Ele mencionou que Basílides interpretou a passagem "Vivi outrora sem lei..." (Romanos 7:9) para apoiar a ideia de reencarnação, sugerindo que Paulo estava se referindo a uma vida anterior sem a lei. Basílides foi um filósofo gnóstico que tentou interpretar passagens da Bíblia, como Romanos 7:9, para apoiar a reencarnação. Orígenes citou essas interpretações para discutir e, eventualmente, rejeitá-las com base nos ensinamentos ortodoxos. Quando Orígenes menciona que a reencarnação é "totalmente alheia à Igreja de Deus, não ensinada pelos Apóstolos e não sustentada pela Escritura," ele está deixando claro que, apesar de analisar e discutir essas teorias, ele as considera incompatíveis com a doutrina cristã tradicional. Mas voltando ao concílio, ela visava reafirmar a doutrina ortodoxa e eliminar influências teológicas que eram consideradas desviantes ou heréticas, como as de Orígenes. Os Cânones Cristológicos do Segundo Concílio de Constantinopla, aborda as doutrinas de Orígenes:


Cânone 3: "Se alguém disser que existiu um Deus-Verbo, que fez os milagres, e um Outro Cristo, que sofreu, ou que Deus, o Verbo, estava com Cristo quando nasceu de uma mulher, ou que estava nele como uma pessoa em outra, e que ele não era um só e o mesmo Senhor Jesus Cristo, encarnado e feito homem, e que os milagres e os sofrimentos que ele suportou voluntariamente na carne não pertenciam à mesma pessoa, seja anátema."


Este cânone rejeita a ideia de que existem duas personalidades distintas em Cristo. E o Segundo Concílio de Constantinopla condenou algumas das suas doutrinas, mas isso não inclui a defesa da reencarnação por Orígenes, já que ele nunca a promoveu. Não há um documento específico do Segundo Concílio de Constantinopla que trate diretamente da reencarnação. No entanto, o concílio condenou as doutrinas de Orígenes, que incluíam a preexistência das almas, uma ideia frequentemente associada à reencarnação. Mas ela não foi abordada! Isto é uma mentira promovida pelos seguidores de doutrinas babilônicas como os espíritas e os ateus! Os documentos existentes sobre este Concílio tratam das seguintes heresias:


Contra o Monofisismo


Cânone 1: "Se alguém disser que há duas naturezas em Cristo, mas apenas uma vontade, seja anátema."


Contra o Nestorianismo


Cânone 3: "Se alguém disser que existiu um Deus-Verbo, que fez os milagres, e um Outro Cristo, que sofreu, ou que Deus, o Verbo, estava com Cristo quando nasceu de uma mulher, ou que estava nele como uma pessoa em outra, e que ele não era um só e o mesmo Senhor Jesus Cristo, encarnado e feito homem, e que os milagres e os sofrimentos que ele suportou voluntariamente na carne não pertenciam à mesma pessoa, seja anátema."


Contra os Três Capítulos


Cânone 6: "Se alguém disser que os Três Capítulos são ortodoxos e não heréticos, seja anátema."


   Os Três Capítulos referem-se a escritos específicos de três teólogos: Teodoro de Mopsuéstia, Teodoreto de Cirro e Ibas de Edessa. Esses escritos foram condenados pelo Segundo Concílio de Constantinopla por várias razões:


Teodoro de Mopsuéstia: Conhecido por suas obras que foram vistas como próximas ao nestorianismo, uma heresia que separava as naturezas divina e humana de Cristo.


Teodoreto de Cirro: Condenado por suas críticas às decisões do Concílio de Calcedônia, que afirmava a existência de duas naturezas em Cristo.


Ibas de Edessa: Condenado por uma carta que criticava Cirilo de Alexandria e o Concílio de Éfeso, e que era vista como pró-nestoriana.


 Mas Nicolas, se foi condenada a doutrina da preexistência de almas, eles estavam condenando a reencarnação e desta o ateu está certo, certo? Não! Vejamos:


Definição da doutrina: a preexistência das almas sugere que as almas humanas existem eternamente e, após a morte do corpo físico, reencarnam em novos corpos. Essa doutrina sugere que as almas são eternas ou foram criadas por Deus em um momento anterior e existem independentemente antes de se unirem a um corpo humano ao nascer, e ela foi condenada porque vai contra a crença de que a alma é criada por Deus ao mesmo tempo que o corpo físico.


Definição de reencarnação: é a crença de que, após a morte, a alma de uma pessoa nasce novamente em um novo corpo. Este ciclo de morte e renascimento pode ocorrer inúmeras vezes, com a alma passando por várias vidas em diferentes formas corporais.


  Por aqui você pode notar a diferença, mas detalharei as diferenças.


𝙊𝙧𝙞𝙜𝙚𝙢 𝙚 𝙀𝙭𝙞𝙨𝙩𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙙𝙖 𝘼𝙡𝙢𝙖:


Preexistência das Almas: A alma existe antes da criação do corpo físico.


Reencarnação: A alma renasce em um novo corpo após a morte.


𝘾𝙞𝙘𝙡𝙤 𝙙𝙚 𝙑𝙞𝙙𝙖𝙨:


Preexistência das Almas: Não implica necessariamente múltiplas vidas, mas a existência anterior da alma.


Reencarnação: Implica um ciclo contínuo de nascimento, morte e renascimento.


  A condenação da preexistência das Almas estão presentes nos seguintes cânones:


Cânone 2: "Se alguém disser que a alma humana existiu antes da criação do corpo, seja anátema."


Cânone 14: "Se alguém disser que a alma humana é eterna e existiu antes da criação do corpo, seja anátema."


  Enfim, elas podem se relacionar, mas não é o mesmo conceito. 


  E o que está correto na afirmação da imagem? Quase nada, A influência de Justiniano e Teodora é bem documentada que eles tinham fortes posições teológicas que influenciaram o concílio, mas a condenação da reencarnação especificamente não foi o foco. A única coisa é que embora não possamos afirmar com total certeza as intenções pessoais de Justiniano e Teodora devido à falta de evidências documentais específicas, é historicamente plausível que a promoção da crença em um inferno eterno tenha sido usada como uma estratégia para fortalecer a autoridade da Igreja e encorajar a conversão, pois isto é usado até hoje pelas religiões mais conhecidas, e como já foi abordado por aqui há anos atrás o "inferno eterno" é uma farsa, e pode ter sido usada por estes dois, mas não necessariamente tem ligação com proibição de "reencarnação", e mesmo que fosse, tanto o inferno como é apresentado, e a reencarnação, são duas doutrinas pagãs, uma para colocar medo, e a outra para dar uma falsa esperança, um ópio dentro das religiões orientais. 

  

𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼

quinta-feira, 1 de maio de 2025

 


      Acorde Neo, há pouco tempo para você. Enquanto não entender que os feriados são em sua grande maioria pagãs e suas origens abomináveis, enquanto acreditas em mundo que foi apresentado a seus olhos para que não veja a Verdade, não fazendo uso correto disto que tem em mãos por enquanto, a internet para buscar informações, constatando que o jesuíta Adam Weishaupt fundou em 1º de maio de 1776 os Illuminatis da Baviera, grupo de elite de várias sociedades secretas, incluindo a maçonaria e a Skull and Bones. E foi nesta época em que começaram a usar o povo judeu como bode expiatório para toda e qualquer problema que acontecesse. Se ainda buscas permanecer servindo a seu adversário e divagando sobre este e os demais feriados, a realidade está longe de você, seu discernimento destruído, mentalmente formatado e consequentemente, um g∆do disposto a comer todo e qualquer tipo de capim proveniente da mídia, religião, política e etc.
Todas as reaç