O Natal Sob a Lupa: Provas Históricas da Herança Pagã
A celebração que hoje conhecemos como Natal não encontra respaldo nas Escrituras nem na prática dos nossos irmãos antigos. Pelo contrário, autoridades históricas e eclesiásticas confirmam que esta festa é uma adaptação direta de rituais pagãos milenares, "cristianizados" por Roma para amalgamar o paganismo com a nova fé estatal. Até mesmo a Enciclopédia Católica, uma das maiores autoridades da instituição romana, admite abertamente: "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".¹ Até mesmo Orígenes, um dos "pais da igreja", melhor dizendo da "Patrística", declarou que nas Escrituras apenas pecadores como Faraó e Herodes celebravam o dia de seu nascimento, e nunca os santos.²
A Raiz Babilônica: O Culto ao Sol
A verdadeira origem remonta à antiga Babilônia e a Nimrode, o primeiro grande rebelde contra Deus. Após sua morte prematura, sua mãe-esposa, Semiramis, propagou a doutrina de que ele havia reencarnado em seu filho Tamuz. A tradição babilônica afirmava que, em cada aniversário de seu nascimento (25 de dezembro), Nimrode visitava uma árvore perene e deixava presentes.³ Séculos mais tarde, esse culto se espalhou. No Egito, cria-se que o filho da "rainha do céu" (Ísis) nascia em 25 de dezembro. Em Roma, a data celebrava a Brumália e o nascimento do "Sol Invencível" (Mitra), ocorrendo logo após a Saturnália (17 a 24 de dezembro), um festival de libertinagem e troca de presentes.⁴
A New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como essa fusão ocorreu: "As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã... Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo".⁴ Contudo, com a "conversão" de Constantino no século IV, o paganismo foi popularizado dentro da religião cristã instituída por ele, e a data do deus-sol foi renomeada como o nascimento do Filho de Deus.⁵
Símbolos de Idolatria
Os adornos natalinos não são inofensivos; são heranças diretas da idolatria.
A Guirlanda: Segundo Frederick J. Haskins, "remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal".⁶
As Velas: Eram acesas ao pôr do sol para "reanimar" o deus-sol que morria à noite.⁷
A Árvore: Deus condena o uso de árvores para culto (Deuteronômio 16:21). O pinheiro natalino é a versão moderna da árvore sagrada de Nimrode e dos bosques onde se praticava idolatria e prostituição ritual.⁸
Troca de Presentes: A Biblioteca Sacra afirma: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos".⁹
A Impossibilidade Bíblica
Por fim, a própria Escritura refuta o nascimento em dezembro. Lucas 2:8 relata que havia pastores no campo guardando rebanhos à noite. O Comentário de Adam Clark, por exemplo, ressalta que isso seria impossível na Judeia em dezembro, época de inverno e chuvas frias, quando os rebanhos já haviam sido recolhidos desde outubro.¹⁰
Quem participa do Natal, ou de qualquer outra festa pagã, incorre em servidão ao inimigo de nossas vidas, Satanás.
Referências Consultadas
1. Enciclopédia Católica, edição de 1911.
2. Orígenes, citado na Enciclopédia Católica.
3. História das Religiões Antigas / Tradições Babilônicas (referência ao culto de Nimrode/Tamuz).
4. The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, artigo sobre o Natal.
5. Enciclopédia Britânica, cita que latinos mudaram a festa para 25 de dezembro para coincidir com a festa Mitraica do sol invencível.
6. Frederick J. Haskins, em seu livro Answer to Questions.
7. Tradições pagãs sobre o solstício de inverno e o culto ao fogo.
8. Referência bíblica comparativa: Oseias 4:13 e Deuteronômio 16:21.
9. Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155.
10. Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370; Cantares 2:1 e Esdras 10:9,13.
Nicolas Breno

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