domingo, 27 de abril de 2025

𝗥𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝗱𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗮𝗼 𝗰𝗮𝗹𝘃𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗮𝗰𝗲𝗿𝗰𝗮 𝗱𝗼 𝗮𝗻𝗶𝗾𝘂𝗶𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗶𝘀𝗺𝗼

 


 𝗥𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝗱𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗮𝗼 𝗰𝗮𝗹𝘃𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗮𝗰𝗲𝗿𝗰𝗮 𝗱𝗼 𝗮𝗻𝗶𝗾𝘂𝗶𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗶𝘀𝗺𝗼


    Na publicação intitulada "Davi o idolatrado dos religiosos" postada no Facebook¹, um calvinista ocasionalista metido fez a seguinte pergunta: "𝘈𝘯𝘪𝘲𝘶𝘪𝘭𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘪𝘴𝘵𝘢, 𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘱𝘰 𝘥𝘰 𝘪́𝘮𝘱𝘪𝘰 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘳𝘦𝘴𝘨𝘢𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘢𝘣𝘪𝘴𝘮𝘰 𝘦 𝘳𝘦𝘷𝘦𝘴𝘵𝘪𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦́ 𝘯𝘦𝘤𝘦𝘴𝘴𝘢́𝘳𝘪𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘴𝘶𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘳 𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘰 𝘥𝘰 𝘤𝘢𝘴𝘵𝘪𝘨𝘰 𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘰. 𝘚𝘢𝘣𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦̂ ❓ 🤷🏻‍♂️ 𝘗𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘰𝘧𝘦𝘯𝘥𝘦𝘶 𝘶𝘮 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘴𝘢𝘯𝘵𝘰." Não vou expor o seu nome, porque a vergonha que ele passou ao ter as minhas respostas postadas publicamente, e o fato de todo calvinista ser arrogante, por si só, são duas razões fortíssimas pelas quais não vou expor.

    Vamos começar a respondê-lo. Salmos 37:20 (NVI) "𝘔𝘢𝘴 𝘰𝘴 𝘪́𝘮𝘱𝘪𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘦𝘤𝘦𝘳𝘢̃𝘰. 𝘖𝘴 𝘪𝘯𝘪𝘮𝘪𝘨𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘮𝘶𝘳𝘤𝘩𝘢𝘳𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢 𝘣𝘦𝘭𝘦𝘻𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘮𝘱𝘰𝘴; 𝘥𝘦𝘴𝘷𝘢𝘯𝘦𝘤𝘦𝘳𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘧𝘶𝘮𝘢𝘤̧𝘢." Aqui, a ideia de "perecer" sugere a destruição completa e não um tormento eterno. O Salmo 37 é um salmo de Davi que contrasta o destino dos ímpios e dos justos. O salmo encoraja os justos a confiarem em Deus e a não se preocuparem com o aparente sucesso temporário dos ímpios. No versículo 20, o salmista enfatiza o destino final dos ímpios, usando a metáfora de murchar como a beleza dos campos e desaparecer como fumaça para ilustrar a destruição total. Vamos focar na palavra chave "perecerão", que no hebraico é "אבד" (abad). O verbo "abad" significa "perecer", "destruir" ou "ser destruído". É usado frequentemente no Antigo Testamento para denotar a ideia de destruição completa e irremediável. Ela é a mesma usada em Gênesis 7:21-23: "𝘌 𝘱𝘦𝘳𝘦𝘤𝘦𝘶 𝘵𝘰𝘥𝘢 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘢 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢... 𝘦 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘦𝘹𝘵𝘦𝘳𝘮𝘪𝘯𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘥𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢: 𝘦 𝘧𝘪𝘤𝘰𝘶 𝘴𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘕𝘰𝘦́, 𝘦 𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘦𝘭𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢𝘮 𝘯𝘢 𝘢𝘳𝘤𝘢." 𝘈𝘲𝘶𝘪, "𝘢𝘣𝘢𝘥" 𝘦́ 𝘶𝘴𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘳𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘳𝘶𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘭𝘦𝘵𝘢 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘰 𝘥𝘪𝘭𝘶́𝘷𝘪𝘰. O verbo "abad" é usado na forma qal, que é a forma simples e ativa. Isso significa que o sujeito (os ímpios) está ativamente sendo destruído. "Murcharão como a beleza dos campos" e "desvanecerão como fumaça": Essas metáforas reforçam a ideia de transitoriedade e destruição total. Assim como a beleza dos campos murcha e a fumaça se dissipa completamente, os ímpios também não terão um futuro contínuo.

     Outro texto a ser apresentado é Malaquias 4:1 (NVI) "𝘗𝘰𝘪𝘴 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘷𝘦𝘮 𝘰 𝘥𝘪𝘢, 𝘢𝘳𝘥𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘧𝘰𝘳𝘯𝘢𝘭𝘩𝘢. 𝘛𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘢𝘳𝘳𝘰𝘨𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘮𝘢𝘭𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘱𝘢𝘭𝘩𝘢; 𝘦 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦 𝘥𝘪𝘢, 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘤𝘩𝘦𝘨𝘢𝘯𝘥𝘰, 𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦𝘪𝘮𝘢𝘳𝘢́”, 𝘥𝘪𝘻 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘥𝘰𝘴 𝘌𝘹𝘦́𝘳𝘤𝘪𝘵𝘰𝘴. “𝘕𝘢̃𝘰 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘢𝘳𝘢́ 𝘳𝘢𝘪𝘻 𝘰𝘶 𝘨𝘢𝘭𝘩𝘰 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮." Esta passagem sugere uma destruição total, sem deixar resíduos. O capítulo 4 de Malaquias fala sobre o Dia do Senhor, um dia de julgamento em que Deus punirá os ímpios e recompensará os justos. O versículo 1 usa uma linguagem vívida para descrever a intensidade e a totalidade desse julgamento. A metáfora da fornalha ardente e a referência à palha que é completamente queimada enfatizam a destruição total dos arrogantes e malfeitores. A frase "serão como palha" e "os queimará" no hebraico, nos obriga uma análise mais detalhada. O significado básico para a palavra hebraica קַשׁ (qash), que é "Palha" ou "restolho". Este termo é usado frequentemente na Bíblia Hebraica para descrever algo que é facilmente consumido pelo fogo e que não tem valor duradouro. A palavra hebraica: לָהַט (lahat), em significado básico, é "Queimar" ou "incendiar". Este verbo enfatiza a ação de consumir pelo fogo. Tratando-se de contexto e uso, podemos apontar Jeremias 13:24 (NVI): "𝘌𝘶 𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘱𝘢𝘭𝘩𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘱𝘢𝘭𝘩𝘢 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘳𝘵𝘰." Aqui, a "palha" é usada para descrever algo que é facilmente levado e destruído. A fornalha é um símbolo de julgamento intenso e purificação. O fato de os arrogantes e malfeitores serem comparados à palha destaca a sua vulnerabilidade à destruição completa. A frase "Não sobrará raiz ou galho algum", reforça a ideia de destruição total. "Raiz" e "galho" representam a totalidade da árvore, indicando que nada restará.

    

     Sei que é meio difícil, principalmente para religiosos, e neste caso, para um calvinista ocasionalista, cujo deus é esquizofrênico e problemático, o autor do pecado. Entender o que vai ser dito, mas a natureza eternamente justa e amorosa de Deus é totalmente compatível com a visão de que Ele não infligiria um tormento eterno, mas sim uma destruição final. Isso é um ato de justiça que põe um fim ao mal. 

    

    No grego, a palavra Aionios (αιώνιος), é traduzido como "eterno" ou "para sempre". Em Mateus 25:46, "aionios" é usado para descrever tanto a vida quanto o castigo, o que sugere a duração contínua de ambos.

   Definição de "αἰώνιος" (Friberg, Analytical Greek Lexicon). Definição Básica: αἰώνιος, ον (às vezes ος, ία, ον): Eterno, duradouro, oposto a πρόσκαιρος (temporário, transitório).

   Usos

1. De Deus: Sem começo ou fim, eterno (RO 16.26).


2. Sem começo: Sem começo (RO 16.25).


3.Sem fim: Sem fim, duradouro (2C 5.1).


4. Neutro singular αἰώνιον como advérbio: Por todo o tempo, para sempre (PM 15).


   Definição de "αἰώνιος" (Gingrich, Greek NT Lexicon). Definição Básica: αἰώνιος, ία, ον: Eterno, duradouro: sem começo (RO 16:25); sem começo ou fim (RO 16:26); sem fim (MT 25:46; LU 10:25; HB 13:20).

   Na tradução para o português temos αἰώνιος, ον (às vezes ος, ία, ον): Eterno, duradouro, oposto a πρόσκαιρος (temporário, transitório).

  A definição e os usos de "αἰώνιος" indicam que a palavra pode se referir tanto a algo sem começo quanto a algo sem fim, ou mesmo algo duradouro e permanente. O termo pode ter uma interpretação mais ampla, não necessariamente indicando tormento contínuo, mas possivelmente a extensão de um estado permanente de destruição.

   Se tu é questionador e observador igual a mim, poderá questionar sobre Mateus 25:46 citado nos dicionários acima. Ela é frequentemente usada para argumentar a favor do tormento eterno dos ímpios. Mateus 25:46 (NVI): "𝘌 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘴 𝘪𝘳𝘢̃𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘤𝘢𝘴𝘵𝘪𝘨𝘰 𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘰𝘴 𝘫𝘶𝘴𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢." Esse versículo faz parte do discurso de Jesus sobre o julgamento final, onde Ele separa as ovelhas (justos) dos bodes (ímpios). Jesus descreve o destino final de ambos os grupos, com os justos recebendo a vida eterna e os ímpios indo para o castigo eterno. Como já vimos, αἰώνιος (aionios), pode ser Eterno, duradouro, sem fim. Os usos no Novo Testamento, ocorre para a Vida Eterna, A mesma palavra "aionios" é usada para descrever a vida eterna dos justos. E para o castigo eterno, usada para descrever o castigo dos ímpios. Antes de continuar analisando os termos em grego, aqui está o verso em grego: καὶ ἀπελεύσονται οὗτοι εἰς κόλασιν αἰώνιον, οἱ δὲ δίκαιοι εἰς ζωὴν αἰώνιον. (Matt. 25:46 NA28 NT). 

    Começando por (κόλασιν - kolasin), que é traduzido na NVI por "castigo". O termo "kolasin" pode referir-se a uma punição ou correção, muitas vezes usada em contextos de disciplina ou retribuição. αἰώνιος - aionios, o adjetivo traduzido por "eterno" no texto, é relativo a algo sem fim, permanente. Tendo "kolasin", esta definição, a NVI traduz corretamente este termo, em contraste com outras versões que erroneamente trazem "tormento", o que implicaria que Jesus estaria ensinando um tormento eterno para os ímpios. O Dicionário Internacional de Teologia do NT diz que kolasin deriva de

kolos, que significa «mutilar» ou «cortar fora», sendo usado figurativamente no sentido de «impedir», «restringir» e «punir». O Dicionário Vine do Antigo e Novo Testamento define kolazo como «aparar, podar, cortar curto», e o “Thayer’s and Smith’s Bible Dictionary” como «cortar galhos, podar, como árvores, asas». Se Mateus quisesse transmitir a ideia de tormento, ele poderia ter usado palavras gregas específicas que significam "tortura" ou "sofrimento", como "basanos", "kakopatheo", "odin", "ponos" e "pathema". Essas palavras são usadas no Novo Testamento para descrever dor ou sofrimento, como em 1 Pedro 1:11; 2 Timóteo 2:3; Tiago 5:10; Mateus 24:8; e Apocalipse 21:4. No entanto, Mateus escolheu usar "kolasin", que sugere punição ou correção, em vez de tormento contínuo. Isso reforça a interpretação de que o "castigo eterno" em Mateus 25:46 se refere à destruição final e irrevogável dos ímpios, e não um tormento eterno. 

     Mateus 25:46 poderia ter usado termos gregos específicos que significam "tortura" ou "sofrimento" (como "basanos", "kakopatheo", "odin", "ponos" e "pathema"), se quisesse transmitir a ideia de tormento contínuo. No entanto, o termo utilizado é "kolasin", que sugere punição ou correção, não tormento incessante.

     Os escritores do Novo Testamento escreveram para o mundo grego, onde o sentido mais usual de "kolasin" estava relacionado à pena de morte. Isso está em conformidade com o padrão encontrado em toda a Escritura, que geralmente coloca em contraste os dois destinos possíveis: vida ou morte. Romanos 6:23, por exemplo, diz: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". Isso reforça a ideia de que o castigo pelo pecado é a morte, não um tormento contínuo. 

    Estes religiosos, querem nos convencer que "kolasin" em Mateus 25:46 tem um sentido inexistente nos léxicos e nas outras ocorrências bíblicas, sugerindo um contraste entre vida eterna e tormento eterno. No entanto, se "kolasin" significasse pena de morte, faria sentido adicionar o adjetivo "eterno" para indicar a permanência do estado de morte. No Evangelho de João, Jesus diz que "quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente" (João 11:26). Isso indica que "morrer eternamente" não é uma locução contraditória, pois Jesus mesmo usou esse termo. Nem mesmo os cristãos não acreditam numa morte temporária no que se refere à segunda morte. A segunda morte é eterna porque é definitiva e irrevogável. Uma vez que ocorre, não há retorno à vida, justificando o uso do adjetivo "eterno" (aionios).

   Simplificando: "Existência eterna" significa uma vida sem fim. "Inexistência eterna" significa uma morte sem volta. O termo "eterno" aplica-se tanto à vida quanto à morte, designando uma condição duradoura. Em Mateus 25:46, um grupo (os salvos) viverá para sempre. O outro grupo (os perdidos) morrerá para sempre. Os justos herdam a vida eterna (nunca mais morrerão). Os ímpios herdam a morte eterna (nunca mais viverão). As Escrituras sempre contrasta vida eterna e morte eterna, não tormento eterno. A "morte eterna" significa uma condição final e irrevogável.

    A morte eterna em Mateus 25:46 significa um estado permanente e irrevogável, não um tormento contínuo. O juízo é eterno porque é definitivo, o pecado é eterno porque não tem perdão, e a morte é eterna porque aqueles que sofrem a segunda morte nunca mais voltarão à vida. Mateus 25:46 reforça a mensagem bíblica de que os justos herdam a vida eterna e os ímpios herdam a morte eterna, cada um em sua respectiva condição duradoura.


  Poderia continuar com outras centenas de passagens, mas para isso, seria preciso escrever um livro. Mas continuamos com o calvidólatra, opa, o calvinista, ele escreve: "'𝘑𝘦𝘴𝘶𝘴 𝘴𝘶𝘱𝘰𝘳𝘵𝘰𝘶 𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘤𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘢 𝘫𝘶𝘴𝘵𝘪𝘤̧𝘢 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘢, 𝘯𝘢 𝘤𝘳𝘶𝘻 𝘥𝘰 𝘤𝘢𝘭𝘷𝘢́𝘳𝘪𝘰, 𝘦𝘮 𝘴𝘶𝘣𝘴𝘵𝘪𝘵𝘶𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘢𝘰𝘴 𝘦𝘭𝘦𝘪𝘵𝘰𝘴. 𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰, 𝘰𝘴 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘥𝘰𝘴, 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘦𝘮 𝘢 𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳𝘢̃𝘰 𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢𝘳 𝘵𝘢𝘭 𝘫𝘶𝘴𝘵𝘪𝘤̧𝘢.' 𝘓𝘰𝘨𝘰, 𝘰 𝘈𝘯𝘪𝘲𝘶𝘪𝘭𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘪𝘴𝘮𝘰 𝘦́ 𝘳𝘦𝘥𝘶𝘻𝘪𝘳 𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘤̧𝘰 𝘱𝘢𝘨𝘰 𝘰𝘶 𝘴𝘶𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵𝘰 𝘯𝘢 𝘤𝘳𝘶𝘻." O sacrifício de Cristo é completo e suficiente para a redenção de todos os pecados. Isso não é afetado pela duração ou natureza do castigo dos ímpios. A suficiência do sacrifício de Cristo está no valor infinito de Sua pessoa e obra, não na comparação com a punição dos ímpios. A justiça divina é frequentemente entendida como a retaliação justa pelos pecados cometidos. No entanto, é importante notar que a Escritura apresenta a justiça de Deus como sendo também restaurativa e redentora. A justiça divina, conforme entendida nas Escrituras, não necessariamente implica tormento eterno. Romanos 6:23 diz: "Porque o salário do pecado é a 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗲, mas o dom gratuito de Deus é a 𝘃𝗶𝗱𝗮 eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". Como já defendido e exposto, o castigo pelo pecado é a morte, e não um tormento eterno. O aniquilacionismo propõe que a destruição final e irrevogável dos ímpios satisfaz a justiça divina. Só um insano concordar que Deus sabendo do tormento eterno que as pessoas estariam passando se contentaria com isso. Se ele continua a rotular, continuo a usar esse rótulo. O aniquilacionismo não diminui o preço pago por Cristo na cruz. Em vez disso, destaca a seriedade do pecado e a justiça de Deus ao proporcionar um fim definitivo e irrevogável para os ímpios. A ideia de que o tormento eterno é necessário para "quitar" a justiça divina é uma visão limitada da justiça de Deus, que é tanto justa quanto misericordiosa.

    Portanto, o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo, independentemente da natureza do castigo dos ímpios. A justiça divina, conforme apresentada nas Escrituras, pode ser satisfeita pela destruição final e irrevogável dos ímpios, conforme proposto pelo aniquilacionismo, algo não criado por mim ou por outros homens, como o Calvinismo pelo Ocultista Calvino, mas sim pelas Escrituras. Portanto, o aniquilacionismo não reduz o preço pago por Cristo, mas destaca a seriedade do pecado e a justiça de Deus ao proporcionar um fim definitivo e irrevogável para os ímpios.


¹ https://www.facebook.com/nicolas.breno.9421/posts/pfbid022a2KdYe5JeN8YDXNiTv2uKi2QKtp3FnSQmRmhvvRQmSvMQUmv9k4jyF9NETxufpDl


𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼

terça-feira, 22 de abril de 2025

 A prostituta de apocalipse é a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). A Besta que sobe do mar é um reino religioso. A Besta que sobe da terra é um reino político, hoje representado por um país. Falso profeta é um dos atributos do AntiCristo e está ligado ao Sistema Religioso. O Falso Profeta é a “outra besta”, que realiza milagrosos “sinais” em Apocalipse 13:11. Ele também é o líder da falsa igreja ("a prostituta") de Apocalipse 17:1-5. A Babilônia hoje é representada pela Igreja Católica, e é a confusão do Sistema Religioso. A ascensão do Anticristo será impulsionada pela apostasia da Igreja. O AntiCristo não é um mecanismo, nem um poder, ele terá poder. É um líder que tramará contra o Senhor e seus seguidores.

Para mais conhecimento, não é necessário internet a não ser consultar as cartas de Deus para nós, pois é nela que tudo o que foi, é e será já está revelado nas Escrituras Sagradas.



sábado, 19 de abril de 2025

Masturbação e Levíticos 15

   




      No vídeo intitulado "CRENTE e garota de CONTEÚDO ADULTO jogam VERDADE OU DESAFIO", encontramos, de um lado, cristãos, filhos da herança maldita de Constantino, e do outro, as prostitutas virtuais. Em meio às perguntas e respostas, um cristão menciona que, em Levíticos 15, Deus fulminou um dos filhos de Judá, pois "praticava masturbação", e que isso era um pecado, e por isso, ele não faz certa coisa. Mas será mesmo que isso procede? Ou é só mais uma deturpação do falso moralismo cristão?


𝘾𝙤𝙣𝙩𝙚𝙭𝙩𝙤


  O capítulo 15 trata das leis de pureza relacionadas a descargas corporais, tanto para homens quanto para mulheres, e não menciona especificamente a masturbação. O capítulo estabelece regras de pureza ritual para descargas corporais, incluindo fluxos anormais e normais de ambos os sexos. O objetivo é manter a santidade e a pureza do acampamento israelita e prevenir a contaminação do santuário. Essas leis foram dadas a Moisés e Arão para orientar os israelitas em questões de pureza física, simbolizando a pureza espiritual e a separação do pecado.


  Os versos 1-12, trata de descargas anormais em homens, classificando-os como impuros e prescrevendo métodos de purificação.


 Verso 16: "וְאִ֕ישׁ כִּֽי־תֵצֵ֥א מִמֶּ֖נּוּ שִׁכְבַת־זָ֑רַע וְרָחַ֥ץ בַּמַּ֛יִם אֶת־כָּל־בְּשָׂר֖וֹ וְטָמֵ֥א עַד־הָעָֽרֶב׃" (Lev. 15:16 BHS)

Tradução: "E quando um homem tiver uma emissão seminal, lavará todo o seu corpo com água e será impuro até à tarde."


Verso 18: "וְאִשָּׁ֕ה אֲשֶׁ֙ר יִשְׁכַּ֥ב אִ֛ישׁ אֹתָ֖הּ שִׁכְבַת־זָ֑רַע וְרָחֲצ֣וּ בַמַּ֔יִם וְטָמְא֖וּ עַד־הָעָֽרֶב׃" (Lev. 15:18 BHS)

Tradução: "E se um homem tiver relações sexuais com uma mulher e houver uma emissão de sêmen, ambos se lavarão com água e serão impuros até à tarde."


   Levítico 15:16-18 aborda emissões normais de sêmen, tanto em contextos de masturbação quanto de relações sexuais. O texto não classifica essas práticas como pecaminosas, mas estabelece que a emissão resulta em impureza ritual temporária, exigindo lavagem e um período de impureza até o pôr do sol.

   Os primeiros versículos lidam com descargas anormais e doenças, como secreções contínuas, que resultam em impureza até que a condição cesse e sejam realizados os rituais de purificação.

   A menção à emissão de sêmen (verso 16) pode ser interpretada como incluindo masturbação, mas a ênfase está na impureza ritual e não no ato ser pecaminoso. A ideia de que Deus fulminou alguém por masturbação não está presente em Levítico 15. A punição mencionada no vídeo é uma interpretação errônea ou uma extrapolação de outras passagens bíblicas (como a história de Onã em Gênesis 38, que é um contexto diferente e tem a ver com a desobediência a um mandamento específico, não com a masturbação em si).


𝙈𝙤𝙧𝙖𝙡 𝙤𝙪 𝙧𝙞𝙩𝙪𝙖𝙡?


  Um ponto crucial a se entender, é que a ênfase está na transmissão de contágio de uma pessoa para outra. A contaminação pode ocorrer de diversas maneiras, como sentar-se em objetos contaminados ou ter contato direto. Isso reforça a ideia de que a impureza mencionada em Levítico 15 está mais associada à contaminação ritual do que a um pecado moral.

   "Impuro" não é sinônimo de "pecaminoso". As leis de pureza têm mais a ver com o que é permitido em termos de ritual e prática religiosa do que com julgamentos morais sobre os atos em si. A reprodução e as funções corporais associadas são vistas como parte da boa criação original, apesar dos danos causados pela queda de Adão.


   A análise dos termos hebraicos utilizados em Levítico 15 também é esclarecedora. O termo "basar" (בָּשָׂר), traduzido como "corpo" ou "carne", é usado eufemisticamente para se referir aos órgãos genitais masculinos e femininos. Isso demonstra que as leis de pureza são específicas para descargas genitais, mas não condenam moralmente a masturbação.


𝙄𝙢𝙥𝙡𝙞𝙘𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤𝙨 𝙙𝙞𝙖𝙨 𝙖𝙩𝙪𝙖𝙞𝙨


  Além do mais, se considerássemos Levítico 15 necessário nos dias atuais, as implicações seriam vastas e impactariam várias áreas da vida cotidiana. Se os cristãos de hoje decidissem seguir o capítulo inteiro de Levítico 15 à risca, várias práticas e comportamentos precisariam ser ajustados para se alinharem às regras de pureza descritas.

   Após qualquer contato com descargas corporais, os cristãos teriam que lavar suas roupas e tomar banho, garantindo que permanecessem impuros até o pôr do sol. Isso incluiria situações como emissões de sêmen, menstruação e outras descargas. Nunca fiquei sabendo que um casal cristão depois do sexo permaneceram impuros até o pôr do sol.

   Pessoas consideradas impuras precisariam se isolar temporariamente para evitar a contaminação de outras pessoas e objetos. Isso resultaria em períodos regulares de afastamento de atividades sociais e religiosas. Os cristãos, por um acaso, se isolam temporariamente? 

   O pior disso, seria que as pessoas poderiam experimentar sentimentos de vergonha ou culpa devido à impureza temporária. Seria crucial fornecer apoio emocional e espiritual para ajudar os indivíduos a entenderem que a impureza ritual não está ligada ao caráter moral. E o que vemos nas denominações religiosas até hoje é exatamente o contrário.


𝘾𝙤𝙣𝙛𝙪𝙨𝙖̃𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙂𝙚̂𝙣𝙚𝙨𝙞𝙨 𝟯𝟴?


A passagem mais frequentemente mencionada em discussões sobre a questão da masturbação é Gênesis 38:1-10, a história de Onã. Talvez o cristão do vídeo confundiu Levíticos 15 com este texto. 


  Na história de Onã, ele é instruído por seu pai, Judá, a cumprir a lei do levirato, casando-se com Tamar, a viúva de seu irmão Er, para gerar descendência em nome do irmão falecido. Onã, no entanto, praticava coito interrompido, derramando o sêmen no chão para evitar dar filhos a seu irmão. Sua ação foi vista como egoísta e desobediente, o que desagradou ao Senhor, resultando em sua morte.

  A condenação de Onã está relacionada à sua recusa em cumprir a obrigação familiar e social de gerar descendência para seu irmão, e não especificamente ao ato físico de derramar o sêmen no chão. Portanto, a história de Onã é mais sobre responsabilidade e desobediência do que sobre masturbação em si.

  A prática de Onã não era simplesmente uma questão de coito interrompido; tratava-se de desobedecer a uma obrigação familiar e social importante na cultura hebraica. Ele recusou-se a cumprir seu dever de irmão levirato, o que foi visto como um ato de egoísmo e desonra, e foi considerado perverso aos olhos de Deus.

  A reação inicial de Judá em ordenar a execução de Tamar por fornicação reflete os padrões morais e legais da época. No entanto, quando Judá reconhece os itens que deu a Tamar, admite que ela é mais justa do que ele, pois falhou em cumprir sua promessa de dar Selá a ela.

  Esta passagem destaca a importância das leis de levirato na preservação da linhagem familiar e a responsabilidade que os irmãos tinham em manter a continuidade da família. Também revela as complexidades morais e sociais envolvidas nas práticas familiares da época.

  Em resumo, a história de Judá e Tamar não trata de masturbação, mas sim de responsabilidade familiar, justiça e as consequências de ações egoístas. Onã foi punido não pelo ato físico em si, mas por sua recusa em cumprir sua obrigação de levirato e pelo egoísmo demonstrado.


𝘾𝙤𝙣𝙘𝙡𝙪𝙨𝙖̃𝙤


Em suma, Levítico 15 não apoia a alegação de que Deus fulminou alguém por masturbação. O capítulo aborda a manutenção da pureza ritual e não a condenação moral de práticas como a masturbação. A interpretação do cristão no vídeo é uma deturpação do verdadeiro propósito das escrituras.

  A alegação de que Deus fulminou alguém por masturbação é uma interpretação equivocada e descontextualizada das escrituras. A história de Onã, frequentemente citada nesses debates, na verdade trata da recusa de Onã em cumprir a lei do levirato, um ato de desobediência e egoísmo que resultou em sua morte. Onã foi punido por não cumprir sua responsabilidade familiar e social, e não especificamente por qualquer prática sexual.

  Portanto, Levítico 15 deve ser entendido como um conjunto de leis destinadas a regular a pureza ritual e a higiene, sem condenar práticas específicas como a masturbação. A interpretação correta das Escrituras exige um exame cuidadoso do contexto e das intenções originais do texto, evitando julgamentos morais baseados em leituras descontextualizadas.

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Refutando bobices dos ateístas 27

 Refutando bobices dos ateístas 27



  É engraçado que aqueles que mais criticam o que está escrito e apontam que há uma suposta contradição, são os que não a leem, isso me lembra uma frase que diz: "Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem" é uma frase de Mario Quintana. Dito isto, você sempre pode conferir o que vamos refutar hoje, começaremos com os textos.

Atos 2:21
 "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."

Romanos 10:13
 "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."

Mateus 7:21
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."

Atos 2:39
 "Pois para vós é a promessa, e para vossos filhos, e para todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar."

 Fora a burrice do ateu que ao ler as duas primeiras passagens já conclui que "qualquer um que chamar o nome do Senhor será salvo", jogando fora todo o resto de que uma pessoa tem que ser em vida para ser salva, ele tenta apontar que os dois últimos versos supracitados não concorda com estes dois, sendo que eles se complementam.

  Sobre Atos 2:21 e Romanos 10:13: ambas as passagens sublinham a oferta de salvação disponível para todos os que sinceramente clamarem pelo nome do Senhor. A mensagem central é que a salvação está aberta a qualquer um que a buscar com sinceridade.

  Mateus 7:21 destaca a necessidade de uma fé genuína e obediência. Não basta apenas invocar o nome do Senhor; é essencial viver de acordo com Sua vontade e Seus ensinamentos. Aliás, como a Escritura explica a própria Escritura, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, este que o invoca deve viver de acordo com Sua vontade e Seus ensinamentos. Isso é o que podemos concluir até aqui.

Atos 2:39 salienta a doutrina da eleição divina, indicando que Deus escolhe aqueles que serão salvos, destacando Sua soberania no processo de salvação. Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, este que o invoca deve viver de acordo com Sua vontade e Seus ensinamentos, e Deus escolhe os seus, aqueles que vivem em fé genuína. 

A salvação está disponível para todos que clamarem pelo Senhor de maneira genuína e sincera. Não é suficiente apenas declarar verbalmente a fé. Assim como um esposo não necessariamente ama a esposa se fica somente em palavras, ele tem demonstrar com ações. A verdadeira salvação envolve obediência aos ensinamentos de Deus e uma vida transformada pela fé. Deus, em Sua soberania, chama aqueles que serão salvos. Lendo todas elas não resulta em contradição, mas sim em complementação. Eu iria terminar por aqui, mas não me dou por satisfeito. Em certa publicação, um cético tenta apontar "outra contradição", vou transcrever o que o incauto disse: "𝘖𝘶𝘵𝘳𝘢 : 𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘶𝘯𝘴 𝘢𝘰𝘴 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘦𝘶 𝘷𝘰𝘴 𝘢𝘮𝘦𝘪. 𝘈𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘱𝘢𝘪 𝘦 𝘮𝘢̃𝘦 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘮𝘪𝘮 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦́ 𝘥𝘪𝘨𝘯𝘰 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘮. 𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢 ?" Vamos as passagens:

"Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis." (João 13:34)

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim." (Mateus 10:37)

  Haveria contradição se Jesus em João tivesse dito: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, mais do que a mim." Mas não o disse! Jesus ensina o amor incondicional e sacrificial, seguindo Seu exemplo de compaixão, serviço e sacrifício. Em Mateus, o chamado aqui é para colocar Jesus no centro de nossas vidas, acima de todos os outros relacionamentos. Ao colocar Jesus no centro de nossas vidas, somos capacitados a amar os outros de maneira mais profunda e verdadeira. A prioridade no amor a Jesus não diminui o amor aos outros, mas, pelo contrário, o enriquece.

   Quanto mais os céticos, liberais, sectários e pseudo-despertos tentar citar as Escrituras para tentar concordar com suas mentiras ou tentar contradizê-las, mas eles nos mostram que estão errados, mentem como seu pai Satanás, como estão doentes mentalmente, e como as Escrituras se complementam e são mui ricas. Deus abençoe a todos vocês, e até a próxima edição!

𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼



Refutação ao vídeo: "O que é blasfêmia contra o Espírito Santo" de Fábio Sabino

 Refutação ao vídeo: "O que é blasfêmia contra o Espírito Santo" de Fábio Sabino




   O texto a seguir busca responder e colocar os pingos nos "is" do que o dito professor Fábio Sabino questiona e coloca em seu esboço.

  Passagens Citadas: Mateus 12:22-32; Marcos 3:22, 28-30; Lucas 12:10.

𝘼𝙣𝙖́𝙡𝙞𝙨𝙚 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙚𝙭𝙩𝙪𝙖𝙡

1. Milagre de Jesus (Mateus 12:23): Jesus realiza um milagre ao curar um endemoninhado cego e mudo, e a multidão se admira.

2. Ridicularização pelos Fariseus (Mateus 12:24): Os fariseus atribuem o poder de Jesus a Belzebu, o príncipe dos demônios.

3. Afirmação de Jesus sobre exorcismo (Mateus 12:27): Jesus aponta que outros também praticam exorcismo, questionando a lógica dos fariseus.

4. Blasfêmia contra o Espírito Santo (Mateus 12:31): Jesus ensina que a blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável.

𝙍𝙚𝙛𝙪𝙩𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝘼𝙧𝙜𝙪𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙩𝙧𝙖𝙫𝙚𝙨𝙩𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙥𝙚𝙧𝙜𝙪𝙣𝙩𝙖𝙨

Pode o Espírito Santo operar sinais em pessoas que praticam iniquidades? (Mateus 7:22-23):

Refutação: Em Mateus 7:22-23, Jesus diz que muitos farão milagres em Seu nome, mas Ele não os reconhecerá se praticarem iniquidade. Isso não significa que o Espírito Santo opere através deles, mas sim que a autoridade de Jesus pode ser usada erradamente por pessoas más. O verdadeiro milagre pelo Espírito Santo deve ser discernido pelo fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23).

O milagre é resultado do Espírito Santo ou da autoridade dada por Jesus? (Lucas 9:1):

Refutação: Lucas 9:1 mostra que Jesus deu poder e autoridade aos discípulos. Este poder é derivado da autoridade de Jesus e não é independente. O Espírito Santo trabalha em conjunto com a autoridade de Jesus. A autoridade concedida por Jesus não diminui o papel do Espírito Santo, mas sim enfatiza a unidade de Deus e suas manifestações.

Pessoas desconhecidas fazem milagres não pelo Espírito Santo, mas por Jesus (Lucas 9:49-50):

Refutação: Em Lucas 9:49-50, Jesus não condena aqueles que expeliram demônios em Seu nome, mas que não faziam parte do grupo dos discípulos. Isso indica que a autoridade de Jesus é reconhecida e respeitada. Novamente, isso não nega o papel do Espírito Santo, mas sublinha que o nome de Jesus tem poder.

Registro do Espírito Santo na boca de entidades e blasfêmia contra o Espírito Santo (Atos 19:13-16):

Refutação: Em Atos 19:13-16, os exorcistas judeus falharam em expulsar demônios porque usaram o nome de Jesus sem verdadeira fé. O Espírito Santo opera verdadeiramente em quem tem fé. A blasfêmia contra o Espírito Santo refere-se a atribuir obras do Espírito ao diabo, o que é um pecado muito grave.

O Espírito Santo é para todos? (João 14:16-17, 25-26):

Refutação: Em João 14:16-17, 25-26, Jesus promete o Espírito Santo aos Seus discípulos. Isso não significa que o Espírito Santo esteja limitado apenas aos discípulos, mas sim que Ele será enviado após a ascensão de Jesus para todos os crentes. O Espírito Santo é dado a todos os que creem em Jesus (Efésios 1:13-14).

Apenas os discípulos tinham o Espírito Santo? (João 20:22-23):

Refutação: Em João 20:22-23, Jesus sopra o Espírito Santo sobre os discípulos como um ato inicial. No Pentecostes (Atos 2), o Espírito Santo é derramado sobre todos os crentes. Este evento demonstra que o Espírito Santo é para todos os crentes, não apenas os discípulos originais.

     O sacrifício de Jesus foi completo e suficiente para a salvação de todos os pecados. A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável porque é um ato de rejeição absoluta e consciente da obra de Deus através do Espírito Santo. Não implica que o sacrifício de Jesus seja insuficiente, mas sim que tal rejeição impede a pessoa de receber o perdão oferecido por esse sacrifício.
     Qualquer declaração que saísse de suas bocas com aquele tipo de conteúdo, e que não correspondesse à verdade de seus corações—sendo, portanto, apenas uma utilização "política" do tema espiritual, carregando uma "calúnia" contra Jesus e uma "blasfêmia" contra o Espírito de Deus que Nele agia—seria considerado um pecado sem perdão! Ou seja, se conscientemente eles sabiam que Jesus era enviado de Deus, mas, em razão da desconstrução institucional que Jesus trouxera com Sua mera presença entre eles, haviam optado pelo caminho da negação da Graça que em Jesus os visitava; então, pela fria opção pela manutenção do poder que julgavam possuir, eles estavam cometendo a pior blasfêmia: negar que a mão de Deus seja a mão soberana em ação, preferindo caluniar o agente da Graça, cometer uma blasfêmia contra o Espírito, mas não perderem seu poder temporal que, em Jesus, eles viam ameaçado.

   Essa análise mostra que a blasfêmia contra o Espírito Santo é mais do que um simples pecado ou uma ofensa casual. É uma atitude deliberada e consciente de negação da obra de Deus, motivada por interesses pessoais e manutenção de poder. Os fariseus, ao atribuir os milagres de Jesus ao poder de Belzebu, estavam rejeitando a manifestação da graça e poder divino através do Espírito Santo. Eles faziam isso sabendo, no fundo, que Jesus era de Deus, mas preferindo negar essa verdade para não perder sua posição e influência.
   Jesus, ao afirmar que a blasfêmia contra o Espírito Santo não tem perdão, está destacando a gravidade de rejeitar intencionalmente a ação de Deus, mesmo quando se sabe que essa ação é genuína. Esse tipo de blasfêmia revela um coração endurecido e uma recusa obstinada de aceitar a graça e o perdão oferecidos por Deus. Portanto, não se trata de um pecado comum, mas de uma rejeição fundamental e consciente da obra do Espírito Santo.

𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼



Refutando bobices dos ateístas 26

 Refutando bobices dos ateístas 26



"𝘘𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘶 𝘷𝘪𝘳 𝘰 𝘴𝘢𝘯𝘨𝘶𝘦, 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘱𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴; 𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘱𝘳𝘢𝘨𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘳𝘶𝘪𝘥𝘰𝘳𝘢 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴, 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘶 𝘧𝘦𝘳𝘪𝘳 𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘰 𝘌𝘨𝘪𝘵𝘰." (Traduzido do hebraico).


  O versículo de Êxodo 12:13 refere-se ao evento da Páscoa no Antigo Testamento, onde os israelitas foram instruídos a marcar as portas de suas casas com sangue de um cordeiro para que o anjo da morte passasse por cima de suas casas, poupando-os da décima praga no Egito. Esta era uma instrução simbólica que fazia parte do pacto entre Deus e os israelitas, e não uma limitação do conhecimento de Deus, quem é limitado são este pessoal, não Deus. O ato de marcar as portas era uma demonstração de fé e obediência, e não uma necessidade de orientação para Deus.


   Os israelitas estavam vivendo como escravos no Egito, e Deus decidiu libertá-los através de uma série de pragas. A instrução de marcar as portas com o sangue do cordeiro foi dada na primeira Páscoa, para proteger os israelitas da décima praga, a morte dos primogênitos.

   Dentro do contexto cultural o sangue do cordeiro servia como um sinal de proteção e obediência. Para os israelitas, o sangue simbolizava a vida e era visto como uma marca de redenção. O sangue do cordeiro nas portas era um sinal de aliança e obediência, demonstrando a confiança em Deus para protegê-los da destruição.


  Assim como os religiosos, os ateus que também são crentes e utilizam versos quando não sobra nada para usar de sarcasmo para ter publicações quase que diárias e engajamento de seus gados ignorantes. O contexto original é omitido, sarcasmo infantil, e interpretação risível digno de céticos de internet. Refutados mais uma vez!


𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼

Refutando bobices dos ateístas 25

 Refutando bobices dos ateístas 25



𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟮𝟱

  Começaremos mostrando as incongruências presentes na imagem e na legenda que o acompanha, e depois, iremos no contexto hebraico de 1 Reis 22:19-23 para saber se de fato "Deus pede conselho ao diabo".

𝗖𝗼𝗻𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗕𝗶́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗼 𝗗𝗶𝘀𝘁𝗶𝗻𝘁𝗼:

João 8:44 e Atos 17:24-25 são versículos que não têm relação direta com a passagem de 1 Reis. Eles foram colocados na imagem sem uma ligação contextual clara com a afirmação de que Deus pede conselho ao diabo.

𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗽𝗿𝗲𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝟭 𝗥𝗲𝗶𝘀 𝟮𝟮:𝟭𝟵-𝟮𝟯:

1 Reis 22:19-23 relata uma visão profética em que um espírito mentiroso se apresenta para enganar Acabe. Interpretar isso como Deus pedindo conselho ao diabo é um exagero simplista e distorcido do texto. Deus não pede conselho, mas permite que um espírito execute uma tarefa específica.

𝗜𝗹𝘂𝘀𝘁𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗦𝗲𝗻𝘀𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮:

A imagem ilustra uma cena de conversa entre um ser demoníaco e uma figura divina, reforçando uma interpretação que não é apoiada pelo contexto da Escritura.

𝗖𝗼𝗻𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝟭 𝗥𝗲𝗶𝘀 𝟮𝟮:𝟭𝟵-𝟮𝟯:

"𝘔𝘪𝘤𝘢𝘪́𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘴𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘶: 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰, 𝘰𝘶𝘤̧𝘢 𝘢 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢 𝘥𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳: 𝘝𝘪 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘢𝘴𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘯𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘵𝘳𝘰𝘯𝘰, 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘰𝘥𝘰 𝘰 𝘦𝘹𝘦́𝘳𝘤𝘪𝘵𝘰 𝘥𝘰 𝘤𝘦́𝘶 𝘢𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘳𝘦𝘥𝘰𝘳, 𝘢̀ 𝘴𝘶𝘢 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘦 𝘢̀ 𝘴𝘶𝘢 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘳𝘥𝘢. 𝘌 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘦: ‘𝘘𝘶𝘦𝘮 𝘦𝘯𝘨𝘢𝘯𝘢𝘳𝘢́ 𝘈𝘤𝘢𝘣𝘦, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘵𝘢𝘲𝘶𝘦 𝘙𝘢𝘮𝘰𝘵𝘦-𝘎𝘪𝘭𝘦𝘢𝘥𝘦 𝘦 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘢 𝘭𝘢́?’ > > 𝘜𝘮 𝘴𝘶𝘨𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢, 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰 𝘴𝘶𝘨𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘢, 𝘢𝘵𝘦́ 𝘲𝘶𝘦, 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘶𝘮 𝘦𝘴𝘱𝘪́𝘳𝘪𝘵𝘰 𝘴𝘦 𝘢𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘰𝘶, 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘰𝘶-𝘴𝘦 𝘥𝘪𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘦 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘦: ‘𝘌𝘶 𝘰 𝘦𝘯𝘨𝘢𝘯𝘢𝘳𝘦𝘪’. > > ‘𝘋𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘢𝘯𝘦𝘪𝘳𝘢?’, 𝘱𝘦𝘳𝘨𝘶𝘯𝘵𝘰𝘶 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳. 𝘌𝘭𝘦 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘰𝘯𝘥𝘦𝘶: ‘𝘐𝘳𝘦𝘪 𝘦 𝘴𝘦𝘳𝘦𝘪 𝘶𝘮 𝘦𝘴𝘱𝘪́𝘳𝘪𝘵𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘰𝘴𝘰 𝘯𝘢 𝘣𝘰𝘤𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘦𝘵𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘪’. 𝘋𝘪𝘴𝘴𝘦 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳: ‘𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳𝘢́ 𝘦𝘯𝘨𝘢𝘯𝘢́-𝘭𝘰; 𝘷𝘢́ 𝘦 𝘧𝘢𝘤̧𝘢 𝘪𝘴𝘴𝘰’. > > ‘𝘈𝘨𝘰𝘳𝘢, 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘰𝘶 𝘶𝘮 𝘦𝘴𝘱𝘪́𝘳𝘪𝘵𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘰𝘴𝘰 𝘯𝘢 𝘣𝘰𝘤𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘦𝘵𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘪. 𝘖 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘥𝘦𝘤𝘳𝘦𝘵𝘰𝘶 𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘨𝘳𝘢𝘤̧𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤𝘦̂’.”

Dentro do contexto hebraico, isso mostra que Deus permite o engano para cumprir seus propósitos soberanos. Deus não mente, mas permite que o espírito mentiroso aja como parte do julgamento contra Acabe.

A mensagem final é que Deus está no controle e usa até meios inusitados para garantir que a justiça divina seja cumprida. Acabe, que era um rei perverso, está sendo levado à destruição como consequência de suas ações.

  Verso 21 - Hebraico: וַיֵּצֵא הָרוּחַ וַיַּעֲמֹד לִפְנֵי יְהוָה וַיֹּאמֶר אֲנִי אֲפַתֶּנּוּ וַיֹּאמֶר יְהוָה אֵלָיו בַּמָּה

Um espírito (ha'ruach) se apresenta diante de Deus e se oferece para enganar Acabe. No contexto hebraico, isso não indica que Deus é cúmplice na mentira, mas que permite que a justiça seja executada.

  Verso 22 - Hebraico: וַיֹּאמֶר אֵצֵא וְהָיִיתִי רוּחַ שֶׁקֶר בְּפִי כָּל נְבִיאָיו וַיֹּאמֶר תְּפַתֶּה וְגַם תּוּכָל צֵא וַעֲשֵׂה כֵּן

O espírito declara que será um espírito mentiroso na boca dos profetas de Acabe. Deus permite isso como parte de seu julgamento contra Acabe.

   Verso 23 - Hebraico: וְעַתָּה הִנֵּה נָתַן יְהוָה רוּחַ שֶׁקֶר בְּפִי כָּל נְבִיאֶיךָ אֵלֶּה וַיהוָה דִּבֶּר עָלֶיךָ רָעָה

O profeta Micaías explica que Deus permitiu que um espírito de mentira enganasse os profetas de Acabe, levando-o à sua destruição.

   O mais engraçado é que o cético posta pedindo para ler 1 Reis 22:19-23, mas ele próprio não a leu, e pior, incluiu uma interpretação totalmente errada do texto, uma imagem para manipular sua emoção, e na legenda acima da imagem colocou dois textos que não se conectam e que nada tem haver com o que ele próprio colocou na imagem, se é quase confuso para explicar esta desconexão entre os textos, imagine como não deve ter sido para quem acredita nisto, ou pior, quem montou esta postagem! Ateus também são religiosos, e estão no mesmo nível pífio de serem enganadores.

𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼