𝗥𝗲𝗳𝘂𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗯𝗶𝗰𝗲𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲𝗶́𝘀𝘁𝗮𝘀 𝟯𝟲
Ao contrário do que os religiosos crentes na pseudociência e doutrinas ocultistas que negam a lógica e a razão, mais conhecido pelo nome de "ateus" sempre buscam descontextualizar os textos escriturísticos na ânsia de tentar achar alguma contradição nela, aqui irei expor o contexto e como ela se cumpre de forma exata no próprio livro e reforçada em outro, no caso estou falando de II Reis mesmo.
Primeiro de tudo, você não precisaria necessariamente estar na cidade do rei que governava ali. Isso podemos ver em outros exemplos como o de Jeconias, o rei de Judá. Ele foi capturado pelos babilônios e levado para o exílio, o que encerrou abruptamente a possibilidade de seu governo continuar em sua própria terra. Esse episódio está registrado em 2 Reis 24:8–17 e repetido em Jeremias 52:31–34. Alguém não precisaria sair de babilônia para ver Jeconias, ele mesmo contra vontade chegou a Babilônia.
Jehoahaz teve seu reinado em Jerusalém interrompido pela intervenção egípcia relatada em 2 Reis 23:31–34. Ele foi levado pelo faraó Neco para o Egito onde ele morreu. Não precisariam necessariamente ir visitar Jeoacaz ou Jehoahaz em Jerusalém. O fato dele ter sido levado para o Egito fez com que o povo de lá o vissem face a face. É necessário entender isso , mesmo que não seja o caso do texto em questão, pois, nem sequer cogitar ou ler outras passagens sobre os reis das cidades o cético fez questão.
"𝘘𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘕𝘢𝘣𝘶𝘤𝘰𝘥𝘰𝘯𝘰𝘴𝘰𝘳, 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘵𝘰𝘥𝘰 𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘦𝘹𝘦́𝘳𝘤𝘪𝘵𝘰 𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘳𝘦𝘪𝘯𝘰𝘴 𝘦 𝘱𝘰𝘷𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘪𝘮𝘱𝘦́𝘳𝘪𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘨𝘰𝘷𝘦𝘳𝘯𝘢𝘷𝘢 𝘭𝘶𝘵𝘢𝘷𝘢𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘑𝘦𝘳𝘶𝘴𝘢𝘭𝘦́𝘮, 𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘵𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘴 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘥𝘰𝘳, 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘥𝘪𝘳𝘪𝘨𝘪𝘶 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢 𝘢 𝘑𝘦𝘳𝘦𝘮𝘪𝘢𝘴:" Jeremias 34:1
A mesma situação é narrada em detalhes em II Reis 25:1‑8, onde se descreve o cerco de Jerusalém pelo exército de Nabucodonosor e a iminente destruição da cidade.
"𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘥𝘪𝘻 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳, 𝘰 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘥𝘦 𝘐𝘴𝘳𝘢𝘦𝘭: 𝘝𝘢́ 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘑𝘶𝘥𝘢́ 𝘦 𝘭𝘩𝘦 𝘥𝘪𝘨𝘢: ‘𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘥𝘪𝘻 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳: 𝘌𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘮𝘢̃𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘢 𝘪𝘯𝘤𝘦𝘯𝘥𝘪𝘢𝘳𝘢́. Jeremias 𝟥𝟦:𝟤
Deus anuncia diretamente a Zedequias que Jerusalém seria entregue a Nabucodonosor e, de maneira inevitável, seria queimada. II Reis 25:1‑8 relata o cerco, a rendição dos guardas e, finalmente, a queima da cidade. Jeremias 39 também descreve a tomada de Jerusalém, confirmando o decreto de Deus de que a cidade seria entregue ao poder babilônico.
"𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘴𝘤𝘢𝘱𝘢𝘳𝘢́, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘮𝘢̃𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘦. 𝘊𝘰𝘮 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘱𝘳𝘰́𝘱𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳𝘢́ 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘧𝘢𝘤𝘦 𝘢 𝘧𝘢𝘤𝘦. 𝘌 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘪𝘳𝘢́ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢." Jeremias 𝟥𝟦:𝟥
A punição pessoal de Zedequias é anunciada. Ele será capturado, e o encontro direto – “face a face” – com o rei da Babilônia está previsto. Em II Reis 25:7 lemos que, após o cerco e a rendição de Jerusalém, Zedequias foi capturado; e, como parte da humilhação profética, seus olhos foram arrancados antes de ser levado para a Babilônia. Jeremias 52:11‑12 reforça esse registro, detalhando a humilhação e o destino do último rei de Judá. Vou continuar até o verso 5, depois voltaremos aqui.
" ‘𝘖𝘶𝘤̧𝘢, 𝘱𝘰𝘳𝘦́𝘮, 𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘥𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳, 𝘰́ 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴, 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘦 𝘑𝘶𝘥𝘢́. 𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘥𝘪𝘻 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘢 𝘴𝘦𝘶 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘦𝘪𝘵𝘰: 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘳𝘢́ 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘢𝘥𝘢," Jeremias 34:4
Deus promete a Zedequias que, embora as consequências de seu reinado sejam duras, a morte dele não ocorrerá por meio da violência direta da espada. Isso significa que ele não será executado imediatamente em combate ou assassinado à maneira dos inimigos tradicionais, mas sofrerá outro tipo de destino. O que significa que ela teria um tempo de vida a mais para ser cumprido a profecia de estar com o rei da Babilônia. Tanto em II Reis 25:7 quanto em Jeremias 52:11‑12 constatamos que Zedequias foi capturado e humilhado, e, ao contrário de ser morto em um combate sangrento, foi tratado de forma a marcar sua derrota sem o sangue derramado da execução na hora.
"𝘮𝘢𝘴 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘳𝘢́ 𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘻. 𝘌 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘪𝘮𝘰𝘶 𝘪𝘯𝘤𝘦𝘯𝘴𝘰 𝘦𝘮 𝘩𝘰𝘯𝘳𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘢𝘯𝘵𝘦𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘥𝘰𝘴, 𝘰𝘴 𝘳𝘦𝘪𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘦𝘥𝘦𝘳𝘢𝘮, 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘲𝘶𝘦𝘪𝘮𝘢𝘳𝘢̃𝘰 𝘪𝘯𝘤𝘦𝘯𝘴𝘰 𝘦𝘮 𝘴𝘶𝘢 𝘩𝘰𝘯𝘳𝘢, 𝘦 𝘴𝘦 𝘭𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳𝘢̃𝘰, 𝘤𝘭𝘢𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰: "𝘈𝘩, 𝘮𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳! " 𝘚𝘪𝘮, 𝘦𝘶 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘧𝘢𝘤̧𝘰 𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘦𝘴𝘴𝘢’, 𝘥𝘦𝘤𝘭𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳". Jeremias 34:5
Apesar do castigo e da humilhação, Deus afirma que Zedequias terá uma morte “em paz” – isto é, não pelo fio da espada – e, de algum modo, não será totalmente esquecido, pois os rituais de luto e honra real serão prestados a ele, conforme os costumes para os antigos reis. Embora não tenhamos um relato detalhado sobre o funeral de Zedequias em um único trecho bíblico, podemos perceber que o padrão de tratamento a reis depostos se mantém. Ao compararmos o destino dele com o de outros soberanos, fica claro que, mesmo diante dos julgamentos divinos, havia um costume de honrar esses líderes – como vemos nas cerimônias descritas em II Crônicas e nos lamentos presentes em outras passagens do Antigo Testamento. Em Jeremias 52, a narrativa mostra que, apesar do exílio trágico e da humilhação sofrida, o fim de Zedequias não foi marcado por uma execução violenta. Isso reforça a promessa de que ele teria uma “morte em paz”, ou seja, sua morte não ocorreu pelo derramamento de sangue, mas de uma forma que se diferenciou das mortes em batalha.
Enfim, voltemos ao verso 3 de Jeremias: 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘴𝘤𝘢𝘱𝘢𝘳𝘢́, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘮𝘢̃𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘦. 𝘊𝘰𝘮 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘱𝘳𝘰́𝘱𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳𝘢́ 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘧𝘢𝘤𝘦 𝘢 𝘧𝘢𝘤𝘦. 𝘌 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘪𝘳𝘢́ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢. Ele nos dá a ideia de que ocorreria de maneira cronológica: 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘴𝘤𝘢𝘱𝘢𝘳𝘢́, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘮𝘢̃𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘦 ---> 𝘊𝘰𝘮 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘱𝘳𝘰́𝘱𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳𝘢́ 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘧𝘢𝘤𝘦 𝘢 𝘧𝘢𝘤𝘦. ---> 𝘌 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘪𝘳𝘢́ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢. Tudo bem que nem sempre o modo que a sentença é dita acontece cronologicamente, mas acontece, pois, Deus não mente. Mas veremos o cumprimento no próprio livro de Jeremias que o cético ocultou.
⁷ 𝘌𝘯𝘵𝘢̃𝘰 𝘰 𝘮𝘶𝘳𝘰 𝘥𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘳𝘰𝘮𝘱𝘪𝘥𝘰. 𝘖 𝘳𝘦𝘪 𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘧𝘶𝘨𝘪𝘳𝘢𝘮 𝘦 𝘴𝘢𝘪́𝘳𝘢𝘮 𝘥𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘢̀ 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦, 𝘯𝘢 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘰 𝘫𝘢𝘳𝘥𝘪𝘮 𝘳𝘦𝘢𝘭, 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘰𝘴 𝘥𝘰𝘪𝘴 𝘮𝘶𝘳𝘰𝘴, 𝘦𝘮𝘣𝘰𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘪𝘷𝘦𝘴𝘴𝘦𝘮 𝘤𝘦𝘳𝘤𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦. 𝘍𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘈𝘳𝘢𝘣𝘢́,
⁸ 𝘮𝘢𝘴 𝘰𝘴 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳𝘢𝘮 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘦 𝘰 𝘢𝘭𝘤𝘢𝘯𝘤̧𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘯𝘢 𝘱𝘭𝘢𝘯𝘪́𝘤𝘪𝘦 𝘥𝘦 𝘑𝘦𝘳𝘪𝘤𝘰́. 𝘛𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘱𝘢𝘳𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘥𝘦𝘭𝘦 𝘦 𝘴𝘦 𝘥𝘪𝘴𝘱𝘦𝘳𝘴𝘢𝘳𝘢𝘮,
⁹ 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰. 𝘌𝘭𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘥𝘰 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢 𝘦𝘮 𝘙𝘪𝘣𝘭𝘢, 𝘯𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘏𝘢𝘮𝘢𝘵𝘦, 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘤𝘪𝘰𝘶.
¹⁰ 𝘌𝘮 𝘙𝘪𝘣𝘭𝘢, 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰𝘶 𝘦𝘹𝘦𝘤𝘶𝘵𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘪𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴, 𝘦 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘮𝘢𝘵𝘰𝘶 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘯𝘰𝘣𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘑𝘶𝘥𝘢́.
¹¹ 𝘌𝘯𝘵𝘢̃𝘰 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰𝘶 𝘧𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘯𝘥𝘦̂-𝘭𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘣𝘳𝘰𝘯𝘻𝘦 𝘦 𝘰 𝘭𝘦𝘷𝘰𝘶 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘰 𝘮𝘢𝘯𝘵𝘦𝘷𝘦 𝘯𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘢̃𝘰 𝘢𝘵𝘦́ 𝘰 𝘥𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘰𝘳𝘵𝘦. Jeremias 𝟧𝟤:𝟩-𝟣𝟣
Geralmente eu prefiro o formato de retirar os números dos versos, mas para não ser acusado de tirar o texto fora de contexto mantive assim. Só pela leitura alguns capítulos depois da profecia já acaba com a postagem mentirosa. Vamos ver a comparação entre a profecia e como está relatado aqui no capítulo 52:
𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘴𝘤𝘢𝘱𝘢𝘳𝘢́, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘮𝘢̃𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘦. ------> 𝘰𝘴 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳𝘢𝘮 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘦 𝘰 𝘢𝘭𝘤𝘢𝘯𝘤̧𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘯𝘢 𝘱𝘭𝘢𝘯𝘪́𝘤𝘪𝘦 𝘥𝘦 𝘑𝘦𝘳𝘪𝘤𝘰́. 𝘛𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘱𝘢𝘳𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘥𝘦𝘭𝘦 𝘦 𝘴𝘦 𝘥𝘪𝘴𝘱𝘦𝘳𝘴𝘢𝘳𝘢𝘮, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰.
𝘊𝘰𝘮 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘱𝘳𝘰́𝘱𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳𝘢́ 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘧𝘢𝘤𝘦 𝘢 𝘧𝘢𝘤𝘦. 𝘌 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘪𝘳𝘢́ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢. ------> 𝘌𝘭𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘥𝘰 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢 𝘦𝘮 𝘙𝘪𝘣𝘭𝘢, 𝘯𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘏𝘢𝘮𝘢𝘵𝘦, 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘤𝘪𝘰𝘶. 𝘌𝘮 𝘙𝘪𝘣𝘭𝘢, 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰𝘶 𝘦𝘹𝘦𝘤𝘶𝘵𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘪𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴, 𝘦 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘮𝘢𝘵𝘰𝘶 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘯𝘰𝘣𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘑𝘶𝘥𝘢́.
O rei mencionado é Nabucodonosor, rei da Babilônia. Ele foi responsável por capturar Zedequias e levá-lo para Ribla, na terra de Hamate, onde o sentenciou. Foi também em Ribla que Nabucodonosor ordenou a execução dos filhos de Zedequias diante de seus olhos e a morte de todos os nobres de Judá. Esse momento marcou o fim do governo de Zedequias e selou a queda definitiva de Judá diante do poder babilônico. Foi um desfecho duro, onde não apenas ele perdeu o trono, mas toda a estrutura de liderança e autonomia do reino foi destruída, deixando Judá sob total controle de Nabucodonosor. E o verso 11 do capítulo 52 de Jeremias finaliza: "𝘌𝘯𝘵𝘢̃𝘰 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰𝘶 𝘧𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘯𝘥𝘦̂-𝘭𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘣𝘳𝘰𝘯𝘻𝘦 𝘦 𝘰 𝘭𝘦𝘷𝘰𝘶 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘰 𝘮𝘢𝘯𝘵𝘦𝘷𝘦 𝘯𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘢̃𝘰 𝘢𝘵𝘦́ 𝘰 𝘥𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘰𝘳𝘵𝘦." Isso ainda conecta com Jeremias 34:4-5: "𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘳𝘢́ 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘢𝘥𝘢, 𝘮𝘢𝘴 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘳𝘢́ 𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘻." Na língua hebraica, a expressão traduzida como “em paz” (בְּשָׁלוֹם, b'shalom) em Jeremias 34:4-5 não significa necessariamente uma morte tranquila no sentido moderno de conforto ou felicidade. Em vez disso, ela enfatiza que Zedequias não morreria pela espada – ou seja, não seria executado de forma violenta e imediata como tipicamente acontecia em batalha. A ideia aqui é marcar uma distinção entre morrer “pela espada” (um fim brutal em combate) e morrer “em paz”, significando que, embora sua vida tenha sido marcada por humilhação e prisão, sua morte não seria fruto de um ato de violência direta por inimigos num campo de batalha. Esse uso de “b'shalom” também remete à forma como os ancestrais reais eram honrados em seus funerais. Mesmo quando o destino era de exílio ou de sofrimento, havia um cuidado em reservar aos reis uma morte com certos rituais – uma espécie de dignidade mesmo em meio à calamidade. Assim, mesmo que Zedequias tenha passado seus últimos dias encarcerado, a profecia enfatiza que ele não seria tirado pela violência direta dos inimigos, mas sim cumpriria um destino que, do ponto de vista litúrgico e simbólico, mantinha as marcas de honra de sua realeza.
Ainda que eu dê por finalizado a questão, ainda falta abordar 2 Reis 25:
"𝘌𝘯𝘵𝘢̃𝘰 𝘰 𝘮𝘶𝘳𝘰 𝘥𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘳𝘰𝘮𝘱𝘪𝘥𝘰, 𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘧𝘶𝘨𝘪𝘳𝘢𝘮 𝘥𝘦 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘰𝘴 𝘥𝘰𝘪𝘴 𝘮𝘶𝘳𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘰́𝘹𝘪𝘮𝘰𝘴 𝘢𝘰 𝘫𝘢𝘳𝘥𝘪𝘮 𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘪, 𝘦𝘮𝘣𝘰𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘪𝘷𝘦𝘴𝘴𝘦𝘮 𝘦𝘮 𝘵𝘰𝘳𝘯𝘰 𝘥𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦. 𝘍𝘶𝘨𝘪𝘳𝘢𝘮 𝘯𝘢 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘢 𝘈𝘳𝘢𝘣𝘢́, 𝘮𝘢𝘴 𝘰 𝘦𝘹𝘦́𝘳𝘤𝘪𝘵𝘰 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘰 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘶 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘦 𝘰 𝘢𝘭𝘤𝘢𝘯𝘤̧𝘰𝘶 𝘯𝘢𝘴 𝘱𝘭𝘢𝘯𝘪́𝘤𝘪𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘑𝘦𝘳𝘪𝘤𝘰́. 𝘛𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘰 𝘢𝘣𝘢𝘯𝘥𝘰𝘯𝘢𝘳𝘢𝘮, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘢𝘱𝘵𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰. 𝘍𝘰𝘪 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘥𝘰 𝘢𝘵𝘦́ 𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢, 𝘦𝘮 𝘙𝘪𝘣𝘭𝘢, 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘯𝘶𝘯𝘤𝘪𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘤̧𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘦𝘭𝘦. 𝘌𝘹𝘦𝘤𝘶𝘵𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘰𝘴 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘡𝘦𝘥𝘦𝘲𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘯𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘧𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦; 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘧𝘶𝘳𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴, 𝘱𝘳𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳𝘢𝘮-𝘯𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘢𝘭𝘨𝘦𝘮𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘣𝘳𝘰𝘯𝘻𝘦 𝘦 𝘰 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘉𝘢𝘣𝘪𝘭𝘰̂𝘯𝘪𝘢. " 𝟤 Reis 25:4-7.
Aqui fica claro que Zedequias foi levado até o rei da Babilônia, o texto hebraico está relatando é um evento histórico concreto. Ele diz que Zedequias foi capturado e levado até o rei da Babilônia em Ribla, onde sua sentença – o veredicto de seu destino – foi pronunciada. O termo "sentença" pode até ter um significado simbólico, representando o juízo divino e o cumprimento das profecias, mas o contexto do versículo deixa claro que se trata de um acontecimento real. Não é uma metáfora ou uma figura de linguagem—Zedequias foi de fato levado a Ribla para enfrentar o julgamento do rei da Babilônia, um momento que marcou o fim de seu reinado e sua humilhação como líder. Esse episódio faz parte de um grande ciclo de acontecimentos que levaram à queda de Judá, e a execução de sentenças contra seus governantes é algo amplamente registrado em outros trechos da Escritura como já foi abordado aqui! A única diferença é que em II Reis o texto é mais direto sobre o que aconteceu, por mais que seja simples em comparação com o livro de Jeremias, ele não tenta ficar explicando o passo a passo, pois, isso já foi abordado em outro livro.
Posto isso, a passagem indica que Zedequias foi levado para Ribla, onde enfrentou o julgamento de Nabucodonosor. Lá, ele viu seus filhos serem executados e teve seus olhos arrancados. Depois desse evento, ele foi transferido para a Babilônia, onde permaneceu preso até sua morte. Ribla não fazia parte da Babilônia. Ribla era uma cidade localizada na terra de Hamate, que ficava ao norte de Israel, na região da Síria moderna. Nabucodonosor, rei da Babilônia, tenha usado Ribla como um centro estratégico militar e político, especialmente para julgar prisioneiros como Zedequias, a cidade em si não pertencia ao território babilônico. Ela era um ponto de comando temporário, onde decisões importantes eram tomadas antes de os prisioneiros serem levados para Babilônia. Ribla foi o local do julgamento e da punição inicial, mas seu destino final foi a Babilônia. Esse tipo de deslocamento era comum na época. Os reis conquistadores frequentemente realizavam julgamentos em locais estratégicos antes de enviar prisioneiros para centros administrativos ou cidades principais do império.
Mais uma vez, os céticos que curtiram a postagem do crente da pseudociência, não sabem nada de leitura.
𝗡𝗶𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗕𝗿𝗲𝗻𝗼